domingo, 18 de março de 2012

15 segundos

Relaxe e grude o ouvido na caixa
Escute a faixa, uma mina e a bomba do Haxa
Pensamentos além, passa o bong do glen
Ataque lírico na cara, kamikaze rasta zen
Esse é o movimento, a Fênix fogo impera
Nunca fui escravizado pois sou rastafári alerta
Religião do foda-se, só vagabundo
Recreio dos traficantes irmão, então escute mudo.
Sou Recreio dos Traficantes
Luto com um grande gigante
Sou Ghandi, Trank Skunk, mas também tenho gangue punk
Jovens com anabolizante
Brigam quando bebem Gummy
Eu não peido pra Van Dame
Nem pra Crocodilo Dande
Todos eles nerd Flanders
Tem Pajero, moto e Hammer
De pistola diz ser band
Tem dindin e só come sundae
Realidade jorra sangue
Se o miliante é assaltante
São playboys ignorantes filho de algum comandante
Andam de bandão
Dizendo ser bom de chão
Se marca roubam cordão sem precisarem de um tostão
Batem na sua amada namorada, não dá nada
Agora espanca a empregada porque a mãe é delegada
Taca fogo em algum índio foda-se se seu tio é síndico
Vai boiar no Oceano Índico pra deixar de ser ridículo
Homem nunca leu versículo morre no próprio veículo
Não é bem vindo no meu ciclo de amizades que convivo
Euuu, quero um base vem com 6, a verdade é única
Lírica, lúdica, rústica, pública
Então surta vagabundo, desse mundo eu meto o pulo
Teu juro, nulo, anulo sobre juras nesse mundo
É um buraco sem fundo, foram roubados seus fundos
Com uns 5 candangos juntos, fuga é a porta dos fundos
Teu barco afundou, me erra merda, piso, sorte pra você
São momentos de trevas e nelas pelas vão correr
São sofrimentos, mas será que é pra aprender
São sequelas, velas, trelas, celas e belas pra comer
Os verdadeiros morrerão, não em vão, pelo pão
De nação sem noção de união sem perdão
haha, dificuldade vira prosperidade
Quando simplicidade é aceita de verdade
Trairá, se te pego te mato no mato largado será
Com uma mina, me relaxa, e haxa, bong é bem estar
Nós resolveu fazer o que ama
Esse seu ás na manga já não me engana
Vejo irmão se vendendo por grana
Só pensando em 15 segundos de fama
Por poucas gramas tem neguinho até que trama
Arma a “casinha” e te entrega pros cana
Então bundão sei que tu não me engana
Aproveita que é rápido teus segundos de fama
Eu fumei um finin do bom
Sentei e escrevi esse som
Lapidei meu dom encaixei no tom
Fiz a melodia certa e saiu essa canção
Gata teu batom borrando a taça de chandon
É tudo que há de bom embaixo do edredom
Tem que ter o dom não adianta só fala que é o bom
Então Relaxa, e grude o ouvido na caixa
Escute a faixa, uma mina e a bomba do Haxa
Pensamentos além, passa o bong do glen
Ataque lírico na cara, kamikaze rasta zen
Esse é o movimento, a fênix no fogo impera
Nunca fui escravizado pois sou rastafári alerta
Religião do foda-se, só vagabundo
Recreio dos traficantes irmão, então escute mudo.
Se me levanto arrasado, presente vira passado
Pesado por ter passado do caçador ao caçado
Do imperador ao mal-tratado pelo mendigo amassado
Pela madame de carro e pelo polícia safado
Eu lá fechado sem fachada fechando na rima
Só vê quem é no bota a cara depois da faxina
Os sem-vergonha se revela e tu nem imagina
Se é clandestino de olho grande não entra na China
São 5 anos caminhando, lutando e apanhando
Armando e jogando criando a contra-mando
Todo bando articulando, entrando, escancarando, improvisando e rimando
Amando tanto isso que eu faço, que ao fazer tão me julgando
Eu não me engano, eu não estou por debaixo do pano
Latino-americano, sangue de africano
Coração insano sem motivos tão matando
Sem razão por estar fazendo o que eles fazem gargalhando
Se humilhando e mendigando sei tudo que eles queriam
Era só ter o salário igual bônus de loteria
Ilusão faria, a vida desintegraria
E valor moral abrupto é o primeiro que se corrompia
Nada mais teria o que hoje eu tenho pra falar
Prefiro fugir disso e 
pra praia vou marolar
Se o mar estiver bombando os Black Trunk vão estar lá
No estilo Jamaica, essa onda eu vou dropar
Nós resolveu fazer o que ama
Esse seu ás na manga já não me engana
Vejo irmão se vendendo por grana
Só pensando em 15 segundos de fama
Por poucas granas tem neguinho até que trama
Arma a “casinha” e te entrega pros cana
Então bundão sei que tu não me engana
Aproveita que é rápido teus segundos de fama
Eu fumei um finin do bom
Sentei e escrevi esse som
Lapidei meu dom encaixei no tom
Fiz a melodia certa e saiu essa canção
E gata teu batom borrando a taça de chandon
É tudo que há de bom e embaixo do edredom
Tem que ter o dom não adianta só falar que é o bom
Então relaxa...

175 Recreio

(Rany Money)
E agora que o trânsito se encontra muito lento, lembro
Que no busão sofrendo tenho que ir pro centro
Eu veto, pois a passagem aumenta a cada novo turno
Me enturno com os vagabundos na denúncia pelos estúdio
E juro, que lendo livro nesse calor não aguento mais
Preso no engarrafamento na Avenida Niemeyer
Mas todas não querem, mas caem na ilusão do cifrão
E se eu fosse patrão, a solução não ia ser o busão
Eu sei que é mó atraso e o acaso é o que me espera
Vento, na minha janela mais belas de Ipanema
Na areia a situação eu sei que não se encontra feio
Pensamento que rodei, que lá só vai ter sereia
E o busão tá uma merda, parece não ter motor
Já passou mais de uma hora e eu ainda tô no arpoador
Mas pra mim a situação não se encontra nada bacana
Se não fosse os cana acender a bagana em Copacabana

(refrão)
Tá muito perigoso na cidade em que vivo
Do 175, vejo o Cristo sendo rendido
Então peço a Deus para que a luz guia prum abrigo
Proteja a todos, até do ar que eles respiram
Tá muito perigoso na cidade em que vivo
Do 175, vejo o Cristo sendo rendido
Então peço a Deus para que a luz guia prum abrigo
Proteja a todos, até do ar que eles respiram

(Batoré)
Pesadelo do careta, motorista é mó capeta
Passo junto na roleta, agarrado com a minha preta
Tipo Romeu&Julieta, perdidão no meu planeta
Largo uns nome de caneta, trocador perde a cabeça
Mas nunca desisto, vejo o pão-de-açúcar e o Cristo
Se a polícia chega eu “sisco”, piso, ninguém quer correr esse risco boca aqui vira petisco
Faltou só gravar meu disco
Faço um som no fundo do buzun, as minas gostam, eu pisco
Dou beijinho, belisco, “sisco”, continuo rimando
Finjo... que tu só fica “roncando” quando vê geral passando
Menózinho tá mergulhando, passageiro olha apontando e tu ainda tá “panguando”
Passatempo da viagem, olhar a janela é mó viagem
Tipo uma curta metragem que tu vê mudando a imagem
Vendedor sagaz, vende seus produtos sem perder o gás
Tu é ratão, mas vagabundo é mais, entra lá por trás

(Cert)
Falou de mim, falou demais, falou dos outros rapaz
Eu quero é paz, na minha cidade tem que ser sagaz,
Pais torturando seus filhos perdidos os vi pois suicídio é um atalho sombrio pra quem é sofrido
Frio, sinto em pleno rio, então rio, infinito castigo tirando com guincho, episódio sinistro,
Sobrevivido mas ainda tô vivo, longe do lixo é hip hop alternativo e progressivo, sem capital de giro
Se for pela linha amarela, vista não é bela, tem bala perdida
Faixa de Gaza, na linha da mira, uma bala tombada, bandido na pista família sofrida
Fome na praça e ronca a barriga, ser colocado a sua vida na pista
Filho da puta, pacto homicida, irrita quem fica na mão da polícia
Bateu nas filha mexeu com a chuva não vou manter minha postura pra filha da puta de viatura
Embarrera a minha luta, fumando da pura, pura, realidade é a mais na minha cidade é só falsidade
Só rastafári mas vou lutar pra sobreviver é só malandragem

(Rany Money)
Dentro da minha cabana é longe, não tem cep, nem endereço
Não vou nadar e morrer na praia voltando lá pro recreio
Vejo que é o jeito e o ônibus nem se encontra cheio,
Se conforto medisse beleza hoje ia tá bem feio
Se ouve só ladrão no turno no túnel meu grito é pleno
Pelo menos o trânsito flui, posso seguir bem,
Já consigo até ver o Cristo mas não de braços abertos
Cês fumam mas eu taco fogo em direção flamengo,
Dos amigos que eu me lembro sempre atento ao pé da escada
Que que fosse madrugada ao relento lá pela Lapa
Menor que se perde na lata igual draga que trago
Flagra sua barca traça empaca igual praga é menosprezada ligada
Em acerto nós a tempos esqueceu os propósitos cumpóditos
Nas menções entorpecidos por gases tóxicos,
Os códigos não funcionam,
Eles foram desvendedado tu rodo com o teu telefone grampeado.

(refrão)
Tá muito perigoso na cidade em que vivo
Do 175, vejo o Cristo sendo rendido
Então peço a Deus para que a luz guia prum amigo
Proteja a todos, até do ar que eles respiram


A brisa que vem do mar

A brisa que vem do mar já não pode me alcançar
Só peço ao Pai que me devolva o bem estar
Pois tenho fé em Cristo que a luz me guiará
E assim quem sabe ao desfrutar desse luar
A lua que me fascina, hoje ela pode me mostrar
Que o ódio mata, só o amor que pode nos salvar
Mantendo minha fé eu sei que um dia chego lá
E a brisa que vem do mar, e a brisa que vem do mar

(Maomé)
Imaginava liberdade, aclamava por harmonia
Voz do povo retumbante
Implorava, pedia, queria, dizia
Chega de hipocrisia, mentira, mania de vim querer fazer de sua vida fantasia
Achar que tudo já conhece, achar que tudo sabe,
Achar que é o dono do céu, da terra e também dos sete mares
Seu tempo é valioso mas por dentro nada vale
Carniceiro, ignorante, autoridade, falsidade

(Rany Money)
Bata palma, por quanto vocês vão vender sua alma?
Nossa fauna não é salva da jaula causando um trauma
Suas aula não são eficaz, cês fazem guerra atrás de paz
Nos viciam no temor do antraz e em ataques bilaterais
Multidões um dia entenderão minhas previsões
Ofuscaram a luz do fim do túnel e cegaram suas visões
Ilusões, igual mágica, alteram suas noções
Quero novas opções que dêem fim as corrupções

A brisa que vem do mar já não pode me alcançar
Só peço ao pai que me devolva o bem estar
Pois tenho fé em Cristo que a luz me guiará
E assim quem sabe ao desfrutar desse luar
A lua que me fascina, hoje ela pode me mostrar
Que o ódio mata, só o amor que pode nos salvar
Mantendo minha fé eu sei que um dia eu chego lá
E a brisa que vem do mar, e a brisa que vem do mar

(Sheep)
A brisa que vem do mar que me inspirou, parei pra fazer um som
Toda minha vida se passa na aleda num momento de reflexão, divi...
Vida banida por causa de confusão
Mas tô nessa justamente pela paz a união
Pras pessoas que falam mal da minha letra ou do improviso
Foda-se escrevo o que vivo não digo o que li no livro
Tá indeciso? É Lula e eu arranco os seus tentáculos
É a mãe vida que me ensina a passar por cima dos obstáculos

(Maomé)
Pensamento detido, algo do seu convívio,
Excesso de simpatia não cola, gera o início de um conflito,
Depois só se encontra a resposta subjulgado no infinitivo
Presente pretérito quase mais que perfeito se apresentam no diminutivo
Fez permanecer arrogância, prevalecendo a lei do inimigo do porco bandido
Respeito do falso rabino, sistema abusivo
Que imposta taxas, valores em cifras, que gera miséria, gerando mendigo

A brisa que vem do mar já não pode me alcançar
Só peço ao Pai que me devolva o bem estar
Pois tenho fé em Cristo que a luz me guiará
E assim quem sabe ao desfrutar desse luar
A lua que me fascina, hoje ela pode me mostrar
Que o ódio mata, só o amor que pode nos salvar
Mantendo minha fé eu sei que um dia eu chego lá
E a brisa que vem do mar, a brisa que vem do mar

(Rany Money)
Se liga maluco na fita, o bagulho tá doido se tu não acredita
O meu caminho ninguém dita na vida, se é rap é ginga
igual aos ninja na humilde só vamo atrás do que é certo
E o que peço não é dinheiro e sim felicidade e os amigo por perto
Eu sou sincero quando eu verso, me elevo a outro plano astral
Amigo é no espiritual, ritual no litoral
Tu sente a brisa, esquece as briga, mentira me tira a calma
Loucuras insancedecidas e o mundo vira uma sauna

(Batoré)
Seu pensamento nada construtivo, cultural do livro
Brisa que vem do mar só me deixa vivo
De falsos me esquivo de tatin com birro tudo tão tranqüilo
Como se queimasse um quilo no sigilo
Bombas transparentes pilo com problemas que aniquilo
Junto com os amigos até o fim, continuo assim
Rany Money, Papatin, Sheep, Maomé, Nissin
O que tu traz pra mim?
“De Niterói, brisa com cheitin de Green”

(Nissin)
Tc, cv, psdb, PT
Esse é o crime organizado no estilo Pinochet
Enquanto Freud cheirava, enquanto Bob fumava
Enquanto a igreja matava,
Enquanto Einstein inventava,
Eu só admirava a brisa do mar
Dando boa noite pra lua poder se mostrar
Nem sempre ágil, o Titanic
Como uma Bic quebrou de modo frágil
Naufrágio...

Alcatraz

(Rany Money)
Isso é uma guerra civil camuflada pela novela
Ditadura econômica, democracia tá na cela
São exilados urbanos às margens da sociedade
Lutam pra não passar fome, armados de malabares
Guerreiros do novo século vivendo do subsolo
Trabalhando o vício com visto a endola é o seu escritório
No asfalto saem por baixo, no alto são respeitados
No ato se vier mandado, macomunado vai de ralo!
Com distância da infância, infantaria suas crianças
Não me espanta tanta trama
Corra, chama ambulância
Muleque chora no cola da santa mãe, não adianta
Perdeu pros cana pois não tinha dinheiro e nem fama
Tranca no cofre sua gana, no coração as lembranças
Dispensa a peça pra trégua com guerra nunca vai ter samba
Não se cansa da andança, ataca só por vingança
Vencendo em última estância, o direito de ter esperança

(Refrão)
Eu sempre tenho que andar com o pé atrás
As verdades que eles vêem ninguém crê mais
Como eu faço pra entender sem me corromper:
Eles querem me deter, me jogar em Alcatraz

(Maomé)
Atoa na boa, na louca
Lombra, quizomba
Dispositivo de arromba
Com água de coco na sombra
E depois que cai não levanta
Festeja sempre, ele explana
Domina Copacabana
Mantém pose de bacana
Se a caridade reclama
Não doa nem uma banana
Leva amargura pra cama
Só faz amor com piranha
Com sentimento ele estranha
Que elas travam o que ele ganha
Vai hoje ostentando sua grana
Um dia tu volta pra lama

E quanto mais eu vejo mais vontade eu tenho de ser cego
Papo reto de credo em credo visualizo o inferno
Não quero ser indiscreto demonstrando o meu critério
Deflagrando o auto clero, liberdade é o que eu espero
Quero ser levado a sério, hipocrisia eu não venero
Vendendo baga no céu eu me estresso, protesto, me altero
Já corro pra caneta em companhia do caderno
Fazendo a rebelião, surround systen auto stereo

Eu sempre tenho que andar com o pé atrás
As verdades que eles vêem ninguém crê mais
Como eu faço pra entender sem me corromper:
Eles querem me deter, me jogar em Alcatraz

(Cert)
Eu faço é rap original, pra minha alma e não pra tu
Não canto música, que nego escuta rebolando o cú!
Até minha própria família, me aponta e descrimina...
Dá vontade de chorar, mas um homem choraria

Sociedade é quem diria, um absurdo tão infantil
Vai pra puta que pariu, no carro do Damon Hill
Ninguém riu, quando viu, que o movimento é sério
Do tédio eu fujo, o barril do prédio, cimento e ferro
O prego do prego, inquieto, segurando o teto
Babilônia dominando o mundo e eu com o dialeto expresso
Tudo que sinto, no Rio, frio, fome, tiro
Ninguém trava o meu improviso, mas têm trava o teu gatilho!

De Alcatraz, ninguém sai, quando cai, vida vá!
Oh pai, olhar por eu, seu filho sagaz!
Ninguém mais conseguiu, porque parou pra olhar pra trás
Logo mais Cone Crew, Hip Hop nos jornais, paz!

Ataque Lírico

Mandando a frase sem intenção de coerência, coesão e crase
Respeitando a fonética das frases
Imerso no cotidiano explano sem hipocrisia
E a arte difundida entre a sociedade sem maldade
E a verdade distorcida sem cumprir insight
Porcos fardados e imundos fazem o que são capazes
Então pare, não dispare se está um rastafári
Fumando e tragando a fumaça da sagacidade
Bosques e becos escuros se escondem os penúrios
Refletindo o resultado do poder corrupto
Sei que está em minhas mãos a chance de mudar
Na batalha sigo avante, se caio me apego a Jah
Se paro pra fumar de bobeira não vou estar
Se sou maluco meu irmão a quem eu devo respeitar
Acreditar, disposição não vai faltar
Pra bater de frente com quem tenta me ignorar
Vício batendo vou até aonde faz o vento
A curva na rua enlamaçada sem cimento
Problemas há tempos, rebelados do governo
Na sua realidade espalhando o medo
Não sei se é esse o termo mas jovens começam cedo
E metralham quem estiver na frente, esse é o prejuízo
Não sei se vale pelo vício mas sou tirado
Como lixo pela merda do poder legislativo
E faz as leis pra que eu me mantenha omisso graves fatos
Esclarecidos não são os fatos destorcidos
Na sua cara maltrapilho eu rio e sigo
Representando minha cidade que é o Rio

Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais
Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais

O hip hop alternativo direto do Rio
Com vocabulário e sentimento nunca faniquito, ataque lírico

Voadora verbal no epiglote
No galope do calote larga o bote se fode
Não pode cospe nossa morte chega, fode, corre, explode
Não olhe, rale pois não é mole, cole, tire 9, rode
Todos temos um corre, ninguém é lord
Foda-se seu carro, seu cordão e o Nike Shocks
Junto com o Ibope, pois hoje eu acordei de porre
Então gatinha paga um bok debob
E o que sai de minha cabeça são frutos do espelho
Do sangue vermelho da jornada do meu paradeiro
Feito sento, paro, penso, deito, escrevo, vejo e leio
Alguns eu gosto, alguns eu odeio
E estou pouco me fudendo se alguém me acha feio
Rio de Janeiro, rap verdadeiro

Luxúria bravura, matuta, espreita, estreita
Realidade invertida, mundo de ponta cabeça
E mais imagens, alguns portões de Cristo corrompido arrependido
Sem saber o que lhes foi dito antes do tiro
Vespertino miojão e boldinho
Eu não fumo fino e o bong é o meu melhor amigo
Acho sinistro quando tô sem ele eu não resisto
Só tem que rolar bomba meu cumpade pra poder ficar tranqüilo
Matutino frio sinto disperso a morgação
Repetido colorido respiro a emoção
Clínico cirúrgico reflexo da união de som
Evolução da resistência, excelência clara no dom
Pão pra alimentar a massa e água pra hidratar o povo
Contamino novo poder bélico é para todos
Mesmo estando rouco, persistente ajo contra o porco
Que ignorância decadente e a matança no seu rosto
Não sei se doido de cara ou de cara
É que sou doido de doido que eu tenho a cara
Injetada nos cromossomos periódicos primórdios perigosas
Milícias, diagnóstico robusto, detido pela polícia
Ignorância das balas perdidas, morre quem atira
Em aventuras decorridas, fugas sem alternativas
Intimida a viatura recua na rua sem saída
Fuja dessa luta, puta que tá na esquina
Sua vida é alto estima, margura pela sua filha
Que ironia tá sendo filmada então sorria
Olha a barra como é lindas mas não tem nada de limpa
Nessa linha só a merda dos políticos e suas fichas
Quem é exemplo pra família é quem rouba e nos intriga
Siga no caminho irmão, sem causar nenhuma richa
Estilingue é ineficaz nesse caso é o vermicida
A favor da legalização da Cone Crew Diretoria
Vivenciando os fatos de uma forma louca o Recreio dos Bandeirantes
É tentar calar a boca de quem bebe coca mas é viciado na cola
Não vai pra escolha nem aponta, se alimenta porque rouba
Passa fora as gírias dessa forma na hora que a caixa engrossa
Não aparece ninguém pra dar mão na roda, é foda
Mas eu sei que te incomoda, não se assuste
Se a rima no momento meu cumpade te sufoca
A tua cara de idiota não se troca pela vida em suas apostas
Tua porta tu soca por descalapso da rota
Cultivando a inocência, transparência em sua horta
Não fuja pois só vacilão a barca abandona
Carona motorista, nossa planta inflama, explana
Bombas atômicas, guerras santas, macumba, umbanda
Nossa Senhora, ora quem canta seus males espanta
Podem raspar minha cabeça
Mas os dreads são de alma e a fumaça da certeza que transmite a calma
Santos atletas que são culpados pelo carma num rolé de bicicleta
Do recreio à Lapa fumando a baga do tapa, passa gome, bola pra
Rapa palavras metralhadas atiradas de forma abstrata
Contrariando muitos que nunca isso não se acaba
União dos povos, sociedade legalizada

Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais
Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais

Ralo pra caralho, ralo quando tem fardado
Paro quando tem mulher e rola um baseado
Fato que eu já tô alucinado
Vivo no meu fuso horário
Calo quem tem que ser calado
Falo quando necessário, não mato
Apesar de viver como um rato
Mas não viro lixo a procura de um agrado
Um galo, cato, parto, saio, gasto
Mas no dia seguinte vou ter que ser salvo
Não quero grana, fama, gana, cana, lancha e sim minha janta
Um mantra, os pela saco nós banda
Cone Crew minha demanda
Minha única esperança
Sem abudância nessa estrada que eu vou de carona
Só quero THC, não quero lança
Antes de me drogar, prefiro encher minha pança
Pode ser até com miojo colorido

Até o final

Acabam minhas palavras quando estou colado
Ao seu lado fumando um baseado
Não tem nem pros porcos fardados
O mundo fica pequeno quando eu penso em você
Fazer o que se somos made in THC
Se pudesse te esculpiria em diamantes
Só não posso pois são valores além do horizonte
Sou louco, surtado, descontrolado e perturbado
Mas isso tudo se acaba quando estou ao seu lado!
Um verso depois de um ret, só pra você que merece
Pra gata mais valiosa do mundo um beijo do MC Cert!
Que nem você não se encontra em qualquer esquina
Estrela que brilha te guia, me esquenta enquanto me alucina
Minha linda, minha amiga e única da minha vida
Não precisa ser do jeito que eu queria minha querida
E sim do jeito que você quiser ou quer
Tamo junto até o final como amigos ou mulher
Respeito por você é claro que eu tenho
A base de meu argumento é você a todo momento!
Enquanto penso me sustento em você em meu pensamento
Por você a correria se necessária é contra o vento
Seu verdadeiro nome não precisa ser mencionado
Pois a verdade se manteve omissa até o exato momento
Que será registrado agora
Desabafando na máquina, fumando a tora, esperando a aurora
Se o assunto é você a inspiração bate na hora, é foda

Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero
Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero

Com você em minha cabeça eu vou até a Jamaica
Hawaii só se tiver flat, nós vai pra Austrália
Mente farta de problemas e desgraças
Se estamos abraçados tudo isso se acaba
Parece magia, você é tudo que eu quero
Gatinha dizem que o dread tem coração de pedra
Isso é mentira!
Por você eu finalizo até a fila
Com essa rima aí minha linda tu também é Cone Crew Diretoria!
É nós na fita até o término da vida
Mais uma coisa eu tenho a lhe dizer, você é minha

Mas vamo lá porque eu não vou parar de te elogiar
Você merece tudo de melhor que há
E eu vou te dar, mesmo que não puder pagar
Porque eu morro de fome pra você não passar
Você estando bem me mantém zen
Me escutando no seu discman tu escreve a letra também
Inspirada no seu rastaman, nós vai do 0 a 100 além meu bem

Consideração, amizade, um sentimento forte
Que bate quando a gente foge, corre desse corte
Batendo recorde contando até com a sorte
Quero ficar junto de você até a morte
Porque você minha gata é única que me socorre
Essa aqui foi inspirada em você e nos dreadlocks!

Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero
Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero
Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero

Bong da C.O.N.E

{Papatinho Beats}

Súditos de um reino não poderão te salvar agora
MC Cert com o mic na mão, explanando a roda
Pior do que AIDS, Tétano e Câncer junto com vírus Ebola

Morador do half pipe, largado num Naipe
Nunca freqüento lugares
Um bar de shopping ou Via Parque

Ratafarenismo com protesto e não estilo
Faça com a alma, ajude um amigo
Tenha fé no poder divino
Realizando o reverendo final com rap, sincero e franco
Poderoso chefão atuando no papel de mar lombrando

Velocidade no rap, no shape do ret, MC Cert
Podia ter lembrado do Mac indústria pro filho da Dona Beth
Mas é foda, a coroa não sabe o que passar na vida, na larica
Papo de sair na porrada e dar monte por uma mera porção de batata frita

{Cone Crew}
{Muito bem, vamos ver...}

Cala boca polícia, sou eu que te sustento
Se tu que acha que tem um tráfico
Tráfico é a polícia, então vai vendo
Largando um surto momentâneo no meu rap escrito
Uma viagem, é isso que faz um peregrino

Fumando uma baga
Jogada na escada da Lapa
Com a cara amarrada
E um rap na fala
Sem pala
Diretamente da barra (uhum)

Mas fala tudo paz, mantendo no som originalidade
Compromisso com o Brasil vote
100% Cannabis

Irmão assim eu chego, com o estilo alternativo
Jah no coração, THC na mente igual um tiro

Como sempre te apresento um movimento chamado Cone
Representante, dono, diretoria, Cert é o nome

(Refrão)
E não se espante
E não se espante
Maomé, MC Cert e Rany Money
Fumaça condensada do Skunky, presente
No bong da Cone
No bong da Cone
E não se espante
E não se espante
Maomé, MC Cert e Rany Money
Fumaça condensada do Skunky, presente
No bong da Cone
No bong da Cone
País: Brasil, Cidade e Estado do RJ
Maconha não é vício, não é dicção, é xoxota
Bate as portas, fechas as portas, mete o pé quando me escuta
Nunca traz reconhecimento, IBOPE filho da puta
Não se iluda, fome e dinheiro são apenas as conseqüências
Satisfação no som é a real recompensa

Minha missão já foi dada por um poder superior
E não é um martelinho batido que me fará sentir inferior

Sente a dor e o horror que sai da caixa de som
Do submundo undergroun surge um rap do bom

Na infância, quando criança, várias porrada nos punk
Empolgação sobe a cabeça, ao assistir uma elegância
Ao crescer antes de Johnson, em novo horário de Hong Kong
Comendo a japa de olho puxado, fumando com o king um bong do bom
Nessa hora acordo, escrevo a letra
Largando, deixando a final, hasta la vista baby
Faço do rap o quinto elemento: Terra, Fogo, Rap, Vento e Ar
Ao invés de ter pedra no rim tive na submandibular

E não se espante
E não se espante
Maomé, MC Cert e Rany Money
Fumaça condensada do Skunky, presente
No bong da Cone
No bong da Cone
E não se esconde
E não se esconde
Se aqui pro lounge passa longe
MC Cert detonando o microfone, sem Money
No bong da Cone
No bong da Cone

Calma na alma

“Nossa senhora das coisas impossíveis que procuramos em vão
Vem, soleníssima
Soleníssima e cheia de uma vontade oculta de soluçar
Talvez porque a alma é grande e a vida é pequena
E todos os gestos não saem do nosso corpo
E só alcançamos onde o nosso braço chega
E só vemos até onde chega o nosso olhar”

Já sei porque não consigo dormir há dias
Há algo no meu pensamento lento que me paralisa
Não aguento viver preso a dogma e doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida

Minha vida é ignorada, dilacerada, não vale uma prata
Na pátria que ataca e me axarca, a disputa que nunca se aparta
Eu viro caça na praça, a bad não passa, todos cometem desgraça
Os que são verdadeiros se ligam e me sacam, nunca se envolvem na falha que é farcia

A sua falta até pode ser grave, mas jamais romperá com meu ciclo
Pois não me prendo somente a laços de sangue para formar os meus vínculos
O que viso não é só meu vício, também não me julgue pelas roupas que eu visto
Círculos de alianças nas minhas andanças, eu valorizo os que fecham comigo

Respeito os valores antigos, é o que firma a família na fita
Eu dou a finta fugindo da mira na guerrilha, a família é a guerrida
Que minha sina sirva e redija para que os outros a dor não sinta
Os versos que a gente recita, para que nunca se abalem com o peso da cinta

Porque sempre vão ter vários pra tentar te humilhar
Não abaixe a cabeça, levanta esse olhar
Vamo tá junto mesmo se for há um milhão de milhas
Pois não seria ninguém sem essa família

Já sei porque não consigo dormir há dias
Há algo no meu pensamento lento que me paralisa
Não aguento viver preso a dogma e doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida

Apologia da vida bendita, vivida de forma alternativa
Na mira da rima, polícia que irrita, milícia que atira, nazista, fascista
Playboy, bombado que grita me tira, aiá, a canela voa na tua narina
Sou cria da pista, o sentido da vida é constituirmos uma família

Não me limito a laços genealógicos, minha parceria e família se encontra na esquina
Sem intriga, dinheiro só fascina uns dia, cabeça perdida na vida
Não sou homicida mas cai meia dúzia dos seus antes de tombar um dos meus
Guiado por Deus, iluminado e protegido pela força de Zeus

Pulo do gato, ainda cato os mofados, lisérgico pasto, regado e azulado
jogue a cabeça para cima e a sua mão para baixo, manobras de skate eu encaixo
O fino não acho, os tiros perdidos dos canas de assalto, esquivo na pista ou me rasgo
Com as rimas que enquadram o compasso, Mulher Maravilha é bem vinda de quatro

No quadro que pinto Van Gogh tá armado, se o mar tá storm então joga pra baixo
O meu, fardo cansado eu arrasto, o seu dinheiro sujo não aceito, não gasto
Porco fardado pra mim é otário que eu dava cascudo no colégio primário
Rap na pauta, calma na alma, rastafári revolucionário

Eu já sei porque não consigo dormir há dias
Há algo no meu pensamento lento que me paralisa
Não aguento viver preso a dogma e doutrina
Eu quero a calma na alma pra poder viver a vida

Vida sofrida, alma furtada, banida e detida
Em conta-partida sinto a cardio batida
Mantendo a pureza retida
Vê na retina, quebra a rotina

Idéia cretina, tem início e não tem fim
Santo Pai, o que será que a vida reservou pra mim?
Ser um músico importante ou um vendedor de amendoim?
Eu vou ter um relógio caro ou um camelô vagabundin?

Deu risada do magrin, desmere alguém que sonha
Eu sou rebelde, desbocado, revoltado e sem vergonha
Que eu vivi rebelião, guerra de religião, eu vi Cristo perdoar Adolf Hitler no caixão
Vi ódio e destruição, optei pela união, vi o diabo corromper a fé de um irmão cristão

Assisti Roma ir ao chão, assisti Pelé jogar
Vi Saddam sendo enforcado, eu vi a bomba nucler
O homem vive se matando e pela terra eu vou rezar
Deus esteja do meu lado quando o mundo se acabar
Eu vou rezar... (eu vou)

Pra minha alma eu vou rezar
Eu vou rezar
Pra minha pele eu vou rezar
Eu vou rezar
Pela humanidade eu vou rezar
Eu vou rezar
Para o meu Senhor eu vou rezar
Eu vou rezar
Eu vou rezar
Eu vou rezar
Para minha pele eu vou rezar
Eu vou rezar
A vida é louca
A vida é insana (eu vou rezar, eu vou rezar)
A vida não para, continua (para o meu Senhor eu vou rezar)
Eu vou rezar... Eu vou... (para minha alma eu vou rezar, eu vou rezar)
(Para minha pele eu vou rezar, eu vou rezar)
(Pela humanidade eu vou rezar, eu vou rezar)
(Para o meu Senhor eu vou rezar, eu vou rezar)
(Para minha pele eu vou rezar, eu vou rezar)
(Para minha pele eu vou rezar, eu vou rezar)
(Pela humanidade eu vou rezar, eu vou rezar)
(Para minha pele eu vou rezar, eu vou rezar)
Rezar...
Rezar...
Rezar...
Rezar...
Rezar...
Rezar...
Eu vou rezar...

Causando estrago

Não sei o que falar, diante do altar
Falso pastor eu não admito
Com seus gritos, sai pra lá
Da igreja do cheque em branco, nominado a Deus
Mais quem usufrui dos privilégios
Enquanto ele não volta sou eu
Talvez os erros, farsas e discontrovérsias
Sento, relaxo, penso na decadência da decência
(De Famigerados Fatos), de desconcertados atos
Na malevolência não me distraio no meu recado
Absurdos são falador, pelos vícios sou tentado
Não me prendo ao conceito de que cometo pecados
Sempre o mais ágil, ser criado por baseado
Nunca recaio a artifícios degradantes de serem tristados
Abençoado pelos verme esculachado
Eu nunca paro, Cone Crew Diretoria, semblante alterado
Erradicado carioca no ocidente
Melhor no consciente
Pois dinheiro nem para o próprio resto
Indiferente é o que promete, mete a braba que não sente
Mais não pense que a fala gira inutilmente
Não sei se é pra sempre mais tem uns que vem em mente
E ultrapassam barreiras nem conhecidas pelos video-games

Saiba que não é por menos
Saiba que não é por mais
Saiba que a luz guiará pra fuga perpicaz
Ainda que com os sentidos renovados
Com os neurônios evaporando
Na batida eu causo estrago
Saiba que não é por menos
Saiba que não é por mais
Saiba que a luz guiará pra fuga perpicaz
Ainda que com os sentidos renovados
Com os neurônios evaporando
Na batida eu causo estrago

Não sei o que que eu faço
Ajo como um rato
Num momento depredado por não ser considerado
Um perfeito cidadão ou um real trabalhador
Num momento atordoado
Eu não sei aonde estou, ou o que sou
O que vou fazer com os meus pensamentos
Fluem no instante que eu quero crescer
Então sustento, idéia de teorias bem contraditórias
Não renego, não me esqueço do Brasil e suas glórias
Na memória as bongadas da escada da Lapa
E a história da rapa que briga pra fumar a baga
Galera 100% ativa é Cone Crew Diretoria
Apologia da vida vivida sem intriga
A trilha da guerrilha é bem recebida
Auto avante Rany Money contrariando a estatística
Na rima procede mostrando sua disciplina
Passa a goma, dá um tapa, prende bem que é na paulista
Ative sua auto-estima é Papatinho na batida
haaaaaaaaaaa
Esse som pros loucos serve de pilha

Vertentes líricas em busca de um prisma
Que me alucina e faz com que eu nunca perca de vista intrividigna
Guerrilha planejada, escurraçada
Desvalorizada bíblica palavra
Fala e não atrapalha
Não rala, pensa em da pala respondendo
Os sentimentos inspirados por seitas e maias na escada
Ou no Cristo o meu semblante explana
O Rio é a minha cidade que eu represento
Eu me inspiro nos livros tidos, lidos, emprestados, comprados ou até roubados
E a cultura sempre acrescentada em alto estágio
No momento deflagrado ativado o tom de rima desconcertados
Pois Deus escreve certo por tortuosas linhas

Saiba que não é por menos
Saiba que não é por mais
Saiba que a luz guiará pra fuga perpicaz
Ainda que com os sentidos renovados
Com os neurônios evaporando
Na batida eu causo estrago
Saiba que não é por menos
Saiba que não é por mais
Saiba que a luz guiará pra fuga perpicaz
Ainda que com os sentidos renovados
Com os neurônios evaporando
Na batida eu causo estrago
Na batida eu causo estrago...

Chama os muleke

(Maomé)
Chama os muleke, eu tô chamado, convocado e tô conectado
E é comprovado, vem chegando aquele, “o que não foi chamado”
Inflama sobe a chama, fogo na bagana
Vagabundo chama achando que ela é dama, ela chama um bacana
Bacana chama grana e grana chama fama
Fama chama apart. no Hotel Copacabana
Mente insana, luzes, flash, fechada na sua cara
Foram te chamar pra te botar numa furada
Que mancada, mas não faço enxame, talvez me chame
Se os cara tira onda, nós tiramo tsunami
Não se engane, não reclame, no tatame é o que há
Quando brotar a boa eles não vão lá te chamar
O bagulho fica doido, aí geral te envolve
“Chama os maluco doido da Cone que eles resolve!”
Chama o Rany e o Cert pra fechar numa bongada
Chama o Batoré pra fumar um da importada
A vida cobra e não te permite viver na falha
Chama o Papatinho homem sujeito que trabalha
A rima que estraçalha na cara dos canalha
Chama o Maomé se for chamar pra uma batalha
(Rany Money)
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E fala pra geral chama as amigas
E fala pra geral chamar as amiga
(Cert)
Tem uns muleke de Blackberry, outros mano de Yogoberry
Eu na larica de blueberry, bebendo minhas Bloody Mary
Depois de dropar a série, bongado pela manhã
Vou tá velho pra caralho, sem crescer, igual Peter Pan
Então me tira da Terra do Nunca, tenta e tu se fode
Se uma mina consegue, vou parar lá no Mundo de Bob
Ele é fantástico, sou ágil pras menina igual sabão
Tenta me segurar, não não... escorrego da tua mão
Abaixou, pegou no chão, ficou um pouco vulnerável
Quero as baixinha de fácil manuseio, maleável
Cha-chama, chama os muleke, que agora é hora do rap
Traz os ret, deixa as puta em casa, senão rola stress
E eu já tô cansado disso, tô sem saco pra discussão
Só irmão sem cuzão, só o espaço do quarto pro som
Sessão de dom, os doente mental mostra o flow que difere
Chama geral, neguin, chama os muleke
Chama os muleke, cara
E joga as carne na brasa
Cha-cha-chama as amiga e faz a festa lá em casa
Chama a fumaça, iluminação, palco, pra fazer um som
Não esquece do beck bom, pede as garrafa pro garçom
Chama a sinuca, a cerva e a erva e também as maluca
Chama a canela pros pela que seca meu glenglen da fruta
Chama com fé, geral que quer chamar as mulé
Na moral, mané, essa é pra chamar quem tu quiser
(Rany Money)
Ahhh, só tem maluco do pedaço nesse quarto
Os maluco tão lançando um pedaço, uns só ¼
Pra alguns, o que não faz nenhum sentido, pra outros tá mais que claro
Eu só quero a minha mina, uma dose e mais uns trago

E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
Chama o 2D, 51, Topre e o Zarceh
E fala pra geral chama as amiga
E pra essas amiga chamar mais amiga
Também quero o que há de bom, entro no palco com o pé direito
Pra ver se tudo se acerta e essa chama um dinheiro
Limpo sem esquema, sem treta, cadeia, algema
Hoje eu nem quero falar nisso porque isso chama problema
Então só chama quem é família, a Diretoria
Não chama quem é X9 porque eles chamam a polícia
Já que é só beck, rap e cerva nas track pra manter essa chama acesa
Chama os muleke!
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E fala pra geral chama as amiga
E fala pra geral chama as amiga
(Batoré)
Chama os muleke da rua, é o bonde da madrugada
Pras velha do condomínio, minha cabeça não tem nada
Bruxa murcha e enrugada, tá na varanda pendurada
Pra escoltar meus camarada iniciando a cigarrada
Os flagrantes são meus pés, eu corro a 210
Acompanhando o flow no jazz, rimando pros meus fiéis
Alguém quer te ver na bad, te impede até de usar dread
Só que aqui não tem nenhum nerd obedecendo quem pede
No meu canto tranquilon
Com planos pro réveillon
Bongando todas “tapon”
Gordinho trouxe o marrom
Só esperando outro blackout, safados fazendo fraude
Quem tá dirigindo um Audi nunca tomou banho de balde
Então vamo dá o baque, meu bonde vem tipo as FARC
Morro e volto igual 2 pac, vou ligar pro mano Isak
Então o papo já tá dado, tá geral aqui convidado
Pode chamar os recalcado, mas dá o endereço errado

“Me chama...
Chama os muleke!”
Só chama quem é parceiro, não chama quem é vacilão
Só chama quem é parceiro, não chama quem é vacilão
Não chama aqueles muleke que são mó bundão
Só chama quem é parcero, chama quem é irmão
Só chama quem é parceiro, não chama quem é vacilão
Só chama quem é parceiro, não chama vacilão
E chama todas as gostosas que tão ligadas no som
Só chama quem é parceiro, chama quem é irmão
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé
E chama o Cert, Ari, Papato, Batora e Maomé

E quem? E o Rany Money!

Cone Island

(Cert)
Um começo breve, não se mete com o nosso rap
A máfia é ret, cash, trash, splash, splish
Fumando um Spliff, Jimmy Cliff, sem joias da Tif. ou H. Stern
Paranormal atack, flashback, MC Cert

(Rany Money)
Se é rap, samba, funk, punk, então me chame
Só os maluco doido forma o bonde igual um enxame
Não abaixa o volume, deixa o vizinho entrar em pane
E se ele perguntar quem é? É o Rany Money!

(Maomé)
Maomé, chamou, já é
Chego de role
Destacando na quadrinha dos pulmão de chaminé
Queimando preto-pelé com a relíquia da ralé
Nosso rap tem o efeito e faz defunto ficar em pé

(Batoré)
Sou Batora, só os mais doidos agora
Quem não gosta chora
Os menorzinho decora, as mina vem e rebola
Os pela saco vão embora, os cana tão ali fora
Se pega me comemora
Mas Nossa Senhora me protege toda hora

Cria Atividade

Eu sou cria, alimento a minha ideologia
Com criatividade quem cria é de verdade
Cria músicas instantâneas sobre histórias sombrias
Mente espontânea é necessária hoje em dia
Sem ter muita mordomia improviso as correria
Pra mim vim queimar um cone junto com a diretoria
Porque a fama é utopia, mentira nunca se cria
Agradeço a rataria por mera sabedoria

Depois do alarde feito arde na real verdade
Que te cria atividade atinge a mente em pleno auge
Criação te invade e age fase
A mentira vira verdade, eu busco a criatividade
Calma luz, serenidade, objetividade, quando cria a frase
Mas não cria o pensamento que se perca em sua base
Cria a cena e pega a frase por mais que no fim me arrase
Bote a cara e não se cale, que se faça e não se fale

Quem cria atividade se cria nessa cidade
Com criatividade se cria a qualidade
Agilidade você sabe tem que ter pra escapar
Verdade com duas faces sempre bem pra te testar
Mundo cão de ilusão não vamos viver em vão
Quando queima a plantação, revolta, vira canção
Com os amigos na memória e em memória aos amigos
Cada rap eu vivo à família eu dedico

Lapso de conhecimento a todo momento
Reabre os olhos, ela tá lá no pensamento
Conecto minhas idéias, põe na métrica, sai no fone
Me rego em abundância se a certeza de onde é a fonte
Microfone é só pra quem possui habilidade
Onde se cria na cidade dessa criatividade
Sem idade é uma afinidade só pra um termo
Te acompanha até a morte, tá contigo desde o berço

Ei cria, criatividade, fuja das atrocidades
Ainda tem muito trabalho então trabalhe que Deus sabe
Muito vale a vida de quem tem dignidade
A base, fase, viagem com criatividade, nade contra a maré
Se for necessidade faça sua parte
Grave em grave underground quem não sabe é fase de arte
Mutirão debate essência de rua não deixe que se apegue
Defasagem, afagem, viagem, lajem, tiragem
Magal, mortagem, fatal sincronia do mal
Soberania terral quanto distúrbio mental
Surge a criatividade real, cria espacial
Só original som da glória mortal, foda-se o social
Verde é essencial, natureza informal, cultura emocional
Rap direcional, não tem igual

Dias que sobrevivi, promessas que já cumpri
Tentações que resisti, quantas lições que aprendi
Graças a Deus tô aqui, com bom psico ao nogi
Menta pra evoluir, versos pra reproduzir
Receitando a de verdade, cria de atividade
Que não descobri segredos, vi o doce onde era azedo
Desde cedo hoje percebo, sou coragem onde houver medo
Só quem é cria disse cria fique esperto na ativa
Mente ativa quanto a cria de quem só cria barreira
Pra fugir da armadilha
Aos milhares cumpade fica na atividade
Cada momento, um julgamento até os mínimos detalhes
Sabe é bom ficar na defensiva mas seja a presa
A melhor defesa com certeza é o ataque surpresa
O mundo tá mudado, tá mandado, fala tu
Atividade, só os crias do u.v.u

Detido por ser livre

Aprisionados pensamentos reprimidos pelo homem de farda
Um fuzil traçado o ombro que ainda condena sua alma
Um destintivo, destinto escudo, colete autoridade amaldiçoada
Se impõe por violência, atitude, porrada e tapa na cara

A comunidade se manifesta, ninguém mais pode se condicionar,
Violência gerando revolta, revolta que me inspira a protestar
Falta de caráter? Quem sabe, num sei se é assim que devo entitular
A atitude de homem sem moral que condena a desencadear

Rasgar, gritar, por fim surtar,
Emocionalmente me alterar
Não tem respeito pela própria pessoa, não sou eu que vou lhe respeitar
Contra a harmonia e a paz, contra o céu, a terra, o vento e o mar
Não se espante se sua nova lei me proíba de respirar

Agressão por ofensas, na disputa contigo
VERME, sou muito mais forte
Verbos, versos, advérbios, contra tiro de 9 e tiro de Glock
Braços e punhos imóveis, porém algemar minha mente não podem
Propina pro bandido do estado, e o corrompido sempre se fode

(refrão)
Detido por ser livre, artigo que não existe
Enquadrado no quadro que agride a elite
Sociedade triste, suas virtudes inibe
E a felicidade inatingível ainda vive

Fruto do resulto do holocausto prosperando a liberdade
Idealizando a nova era, banindo demônios covardes
Coração entregue a Jesus, mente aberta e Jah rastafári.
Esperançoso de um futuro milagre e que o bolo podre se acabe

Aniquilando resquícios imundos, falsos pastores e falsos padres,
Abrangindo o conhecimento, invertendo a mentira pra realidade,
espalhando amor de verdade.
Cultura, sabedoria, realizados por becos, morros, favelas, vielas, curtiços e comunidades

Sou missionário, guerreiro do rap!
O hip-hop é minha arma, minha defesa, meu ataque
Não para, destrava, estala na cara, te deixa insano ou maluco, linha de raciocínio alterada!
Tu achava que sabia de tudo, te provo que não sabia de nada

Demanda, a quadrilha, galera, é o bonde
Se treme de medo, sua frio, passa longe, se esconde
Maomé no microfone!
Em prol da legalização do feijão o movimento é chamado de Cone!

Detido por ser livre, artigo que não existe
Enquadrado no quadro que agride a elite
Sociedade triste, suas virtudes inibe
E a felicidade inatingível ainda vive

Me vejo no espelho e não enxergo paz na alma tudo o que eu quero!
Aprendo errado pra poder fazer o certo e toda hora fugindo do inferno
Eu não quero vaga no cemitério
Não quero entregar minha vida na mão de uma vida cuja nota é zero

Em cima é do burro, abaixo é do esperto
Respeito é o meu critério
Conceito sem mistério
Felicidade intensa eu sigo em frente me disseram
Mas vejo que a vida vai além do além dos mais improtestáveis
 
Que o mundo tá podre e sem atitude nada vai mudar
Jovem sem rumo, mais um bandido que acaba de se formar
3 anos a mais pra polícia te prender ou te matar!
Mais uma família se perde e perde o direito de se encontrar,
Perde o direito de viver, perde o direito de lutar, perde o direito de agir,
Perde o direito a reclamar, perde o direito de ir e vir, perde o direito de lutar,
Perde o direito de agir, perde o direito a reclamar, perde o direito de ir e vir, perder o direito de sonhar

Dia da cobrança (part. Beleza)

Não sou de trair meus companheiros
hahaha
Eu também não sou de trair meus companheiros
Se eu fosse, já tinha te comido na bala
Muahahahaha

Será que um dia isso muda?
Essa falsidade absurda
Transforma um antro de amigos num triângulo de bermudas

Agindo por nossas costas
São nada mais do que uns bostas
Com mentiras sem respostas
Fazendo falsas propostas

Se dizem da família
Num instante se disvencia
É igual sombra só está perto quando o Sol brilha
Com a mão direita aperta sua mão
Enquanto com a esquerda engatilha
Pela frente só faz média, é por trás só
Difícil achar um pouco de amor em um coração traíra
Melhor chorar com as minhas verdades que sorrir com as suas mentiras
Não sinto pena, não sinto raiva, só monto as peças
Deus é quem julgou, só vou fazer acontecer o encontro
Ninguém está preparado pra ser cobrado mesmo estando errado
É complicado, desmascarado, envergonhado
Sei que o que deve tu esquece não reconhece
Se prepara que agora tu vai ter o que merece

Falso, eu vou dizer, não esqueci de você, num adianta se esconder, nem chorar, nem correr
Chega o dia da cobrança, não me cansa, qual vai ser
Fala fino igual criança, dá vontade de bater
Falso, eu vou fazer, você não desmerecer
Num adianta ajoelhar, rezar, pedir pra não sofrer
Sua atitude de comédia faz o meu ódio crescer
Tuas caras sem vergonha, para, se não vai morrer

Sua falsidade é tamanha, nem sei quem perde ou quem ganha
Nem sei se isso é façanha, me engana na artimanha
Não tem paciência, atitude de fanfarrão
Dou três balas na tua cara antes mesmo de uma discussão
Falou de mim, também falou do irmão
Vai pagar muito caro, usou meu nome em vão
Me deve explicação ou uma satisfação
Se depender de mim, hoje num tem perdão
Deu tapinha no ombro, me chamou de meu irmão
Tá perdendo a noção, tá perdendo a razão
Tá perdendo a postura, e o foco na missão
Nunca vi pião com marra de patrão
Um protetor empresário, roupa de operário
Verdadeiro otário, vejo um miserável
Come teu salário, vende até o que num tem
Mil real no bolso tá achando que é alguém
De tanto querer tudo vai acabar ficando sem
Cruzar no seu caminho num desejo pra ninguém
Sua postura é falsa, seu caráter vai além
Deu bote nos inimigos e no final virou refém
O que ele vai dizer? O que ele vai falar?
Depende da maneira pelo qual tu perguntar
Se for no sapatinho é claro que ele vai negar
Se for na violência eu faço ele conversar
Se for na minha moda vagabundo vai matar
Beleza e Maomé tamo aqui pra confirmar
Eu vim pra te pisar, vou te maltratar
Não tô de brincadeira, eu vim aqui pra te cobrar!

Falso, eu vou dizer, não esqueci de você, num adianta se esconder, nem chorar, nem correr
Chega o dia da cobrança, não me cansa, qual vai ser
Fala fino igual criança, dá vontade de bater
Falso, eu vou fazer, você não desmerecer
Num adianta ajoelhar, rezar, pedir pra não sofrer
Sua atitude de comédia faz o meu ódio crescer
Tuas caras sem vergonha, para, se não vai morrer

Dizem que sou louco

Dizem que sou louco
Eles dizem que eu sou louco
Dizem que sou louco
Eles dizem que eu sou louco
Eles dizem que eu sou louco mas destroem a Amazônia
Dizem que eu sou louco mas explodem a bomba atômica
Dizem que eu sou louco porque eu gosto da planta pura
Dizem que eu sou louco mas não apoio a ditadura

Então não vem que não tem, Babilônia cairá
Sigo bem, meu bem, só Deus pode me julgar
Aquilo que você planta é aquilo que colherá
Cuidado por onde pisa

Dizem que eu sou louco enquanto matam a esperança
Com a ganância, arrogância, dando a droga na mão da criança
Intolerância, ignorância, foi o motivo da matança
Jogue o peso na balança se quiser a sua cobrança

Ninguém vê nada, Lei do Silêncio na amada Pátria armada
Tire as crianças das ruas, tranque a sua casa
Sistema de vigilância não detecta nada
(O bonde passa despercebido)
Ninguém vê nada, Lei do Silêncio na amada Pátria armada
Tire as crianças das ruas, tranque a sua casa
Sistema de vigilância não detecta nada
(O bonde passa despercebido)

Dizem que sou louco
Dizem que sou louco
Dizem que sou louco
Dizem que sou louco 

Doce Doce

“Take me up and out
Cause rainy days are all I feel
I’m walking back
I know that, there’s no time
In the days of muse breaks
I had to hang on tight
Looking back I wish I had more time for, you…”

Cone Crew Diretoria, só maluco doido!

(Rany Money)
Redescobrindo em ondas psicodélicas novas peças, eras
Do quebra, cabeça complete a minha idéia submersa, sintética
Em cálculos distorcidos pelo bandido clínico
Constante frio no espírito elevado por poderes cínicos

Esse arqueológico sítio de governos superlativos
Que me mantém preso num constante ritmo, ilusório vício
Ócio causando mal e a segregação para o povo
Ódio dominando e destruindo gerações de novo

É foda quem se importa, se comporta
Pois na porta t’s os de farda, de pistola
Na hora que eu chego de bike eles querem confiscar a droga, não rola
Pois também tenho uma proposta muito simples, legalização da maconha

Sei que vou correr atrás
Sou capaz dos meus direitos, de qualquer rapaz, sobrevivo num puteiro
Se tanto faz, não vem que não tem mal ou bem
Sem uma de 100, kamikaze rastafári zen

Se liga, é urgente, a chapa tá ficando quente
Então não se mantenha ausente, na boca o que falta é dente
Não tente, porque isso não falta pra expulsar
Se não dá pra combater, é melhor se aliar

Do submundo se for lá do poço, é lá do fundo do poço
Culto ao estilo rústico, súbito, lúbrico, lúdico, surto
Da emissão das minhas palavras, as poesias e rimas, os poetas da batalha
Que é dura e árdua na sua venta sanguinária

Meninos jogando bola no campo sujo de pura várzea
A traça estraçalha a tática que trata da tardia taça que se atraca com bombados na noitada
Tomam chutes na cara, desafiam o Hulk na porrada
Explanação de pederasta igual balão que inflava

Na saga acha é alguém porque tem arma
Mas arma é sua cara que é a marca da pala
Fala para todo mundo rala eu sou o contexto das tuas balas
Só não se ligou porque a mente está encarcerada

Te deram a alforria, mas não dos pensamentos
O corpo se encontra livre e na senzala o cerebelo
Entro, persisto, vejo, tento, me inspiro e creio, sento no parapeito
Não vejo nenhum progresso

Foda-se a sociedade que ainda me julga
Eu vou zoar na rave, eu vou de bike até a lua!

Eu quero um doce-doce, por favor, um doce moço
Tô vendendo doce-doce pra ninguém
Eu quero um doce-doce, por favor, um doce moço
Não vou assinar o 12 pra ninguém

(Maomé)
Perplexo ao reflexo de ter sua vista colada ao teto
Por doses e tragos, surtado, confuso, inquieto e discreto
Um desconforto infernal domina meu ser de forma que me altero
Não julgue nem ofereça sua paz
Psicodelia é tudo que eu quero

Ser destrutivo, introduzido no cálice da humildade
O sentimento escudo-cura para os hematomas covardes
A escuridão é o refúgio nulo aos que veem e não enxergam a verdade
Porém a intervenção do pai será por vida e amor a humanidade

De bairro em bairro, cidade a cidade, praças, shoppings, mares, lares e bares
Oxalá, Jesus, Messias, Cordeiro, Jah Rastafári
O verdadeiro profeta desdenhas das estrelas sua mensagem
Associando a reconstituição da alma e evolução da sua mentalidade

O desespero e a angústia se encontram então na tua porta
O que te divertia agora te sufoca e te incomoda
A praga joga, rola, logo volta, cola, desenrola, amola
E estoura na mão do hipócrita

Me diz que o rap não é cultura, o cultural é quem rebola
Põe dinheiro no bolso, vai na TV e faz cara de idiota
Se cair na roda, entorta, paralisa choca e chora
Misericórdia Nossa Senhora!

Com astúcia e inteligência eu separo adição da multiplicação aos dividendos
Aprendo vendo ao tempo
Trabalhando, obtendo o auto-sustento
Eu tento e tendo e me arrebento e continuo vivendo ativo no talento

Eu tô querendo, tô tremendo
Tô doidão, num tô entendendo
Minha boca tá amargando o gosto doce do veneno
Veneno doce

sábado, 17 de março de 2012

Escravizado

A alma acalma, lava, me conduz na levada
Levando minha mente a dimensões originárias
Da Barbária Babilônia inexistente, incendiada
Sitiada pela amarga e clama manifestação manipulada

Sem proposta, sem resposta, sem conceito, só discórdia
Se sufoca, não se aguenta, louco estoura, acreditando em hipocrisia
Explana a roda, o que não falta é simpatia,
Uma miséria pro senhor e uma mentira pra senhora

Putaria na TV, rádio programação de bosta
Censurando o rap cultural, só tem espaço pra quem rebola
Na tela te cola todo dia várias horas, só pra ver a gostosa mostrando a xoxota
Mas antes tu tem que ver o comercial da Coca-Cola

Te chamam de idiota, diz que a light não engorda
Te vendem corpo de sereia e o brinde é virar uma foca
Agora chora, treme os beiços, sua angústia põe à prova
Um ser alienado se auto-destrói sem dó ou misericórdia

Quer a droga?
Só se for agora
Quer ficar com a cara torta?
Lolozinho, schoth12, cocaína, doce e cola
Se for química eu tô fora!
Foi se o tempo da pastilha foi se o tempo da marola (vagabundo marola)

Salvo do alvo olho grande arrogante veiculado
Famoso sanguessuga escasso, farsa, falso
Bebe suco gelado, pro povo é só bagaço
Prospera o errado, sua dignidade vai de ralo

Maldito engravatado, refém sentenciado
Quem sabe um dia o mendigo ganhe o teu salário
Maldito engravatado, refém sentenciado
Quem sabe um dia o mendigo ganhe o teu salário

Se amarra, discute e diz que não sabe de nada
Acredita em kaozada, mentira escancarada
O deputado esquece em casa a vergonha na cara
Não admite que é errada, juíza falsificada

Piranha vagabunda, cachorra politizada
Se prostitui diariamente pra poder fechar com a máfia
Chupa o pau do velho brocha, enche de dólar sua mala
Posso até andar largado mas não sou da sua laia!

Não sou da carne fraca, não tenho a mente opaca
Não me corrompo, pois não vendo a luz da minha alma
Melhor viver miséria ao viver na encruzilhada
Condenada, por onde for seu nome tem um que diz que é safada

Jornal de todo dia vem sua foto estampada
Sujismunda ignorante, cara feia, mal lavada
Pela própria família desrespeitada
Imagina seu filhinho dizendo: “não vale nada”

Deus me ilumine e guie pra longe da tentação
Guarde minha alma e proteja meu coração
Concedei-me a sabedoria pra poder dizer um não
Do dia-a-dia o ganha pão
Noite a fora, proteção
A ti Pai, a rendição
Implorando teu perdão

LIVRAI-ME DA ESCRAVIDÃO
LIVRAI-ME DA ESCURIDÃO
Me leva pra bem longe desse antro de ostentação

Salvo do alvo olho grande arrogante veiculado
Famoso sanguessuga escasso, farsa, falso
Bebe suco gelado, pro povo é só bagaço
Prospera o errado, sua dignidade vai de ralo

Maldito engravatado, refém sentenciado
Quem sabe um dia o mendigo ganhe o teu salário
Maldito engravatado, refém sentenciado
Quem sabe um dia o mendigo ganhe o teu salário

Falso...
100% falso.

Escute mudo!

Neguin diz, Cert surta, sua mula, anula, sua cuca, matuta, maluca
Na busca, burra, de bens, na revista, a figura tá lá na coluna
Tomada de imagem, miragem de curta-metragem, da lua
Nós luta, cai, levanta, bate a cabeça e não perde a conduta

Madruga é puta, pederasta fruta e verme filho da puta
Disputa estúpida e absurda, de quem rebola mais sem blusa
É revoltante, então levante, protestante, ativista, do kunk
Cuns blunt, de kunk, punk, junk, trash, drunk, phunky

Fumando um monkey, monkey, monkey
Sem ver a cor do money, money
Rany Money, “grampearam o telefone”
Dispensa o flagrante, skunk no bong da nossa Cone
Que atingiu o horizonte, com versos e microfone

Beat bom, e alto-falantes, atitude pra fugir dos homi
E a sirene eu estourei com um blunt, punk, e de granada um tanque
Pensamentos semelhantes, quando unido, entra em transe
E o problema é constante, no recreio dos traficantes

Dão bote, tô sem flagrante, sem carteira, no volante
E o Batora com barbante, de haxixe gigante
Nós é máfia não é gangue, recreio dos traficantes
Vou daqui aos Andes, só se alguém me banque

Pois dim dim não tem, trank, mas o que não falta é kunk
Bucetin, pede pra mim: pirimpimpim, me lambe
Guci-guci, boli-boli, coca-cola, diz que engorda
Quando eu compro, jogo fora, e me incomoda é foda

(refrão)
Eu não sou cafetão, eu não sou prostituto
Eu não sou gigolô, eu tenho conteúdo
Escute mudo, se prostituta é puta, prostituto é puto
Pra mim é a merma merda, taque fogo em todo mundo
Eu não sou cafetão, eu não sou prostituto
Eu não sou gigolô, eu tenho conteúdo
Escute mudo, se prostituta é puta, prostituto é puto
Pra mim é a merma merda, taque fogo em todo mundo

(Cert)
Toda mulher quer casar com um aplayboyzado, milionário
Mas trai ele com um largado, pra poder atingir o orgasmo
E o riquin não viu, otário, pois tava polindo o carro
Preocupado, com o novo arranhado na sua BMW

E o Batora faz a escolta ao lado, rato, no ato
E as belas, cadelas, traço, pros pelas, canelas, taco
Se gaste no espelho, enquanto eu gasto tua mina de quatro
Se tu é muleque-piranha, eu sou um muleque que come piranha, chapado

Falo gírias da minha galera, em minhas rimas, idéias retas
Me erra, seus merdas, seus pelas, cheio de lepras, velhas
Moda pega e morre, ninguém lembra mais da Perlla, “ãnh?”
E na batalha de mc, solto o Batora e grito: PEGA

(Batoré)
Alongamento, xose sem sentimento, Cone represento
Sexo é o melhor momento, gosto todo o tempo
Gozo a vida no talento, errei, conserto,
Vivo o certo pelo certo pela selva do concreto, papo reto

Alemão comédia eu veto, mete o pé me deixa quieto!
Pega 1 metro mas não cai de teto, fica esperto e perto
Cone Crew Diretoria gíria e dialeto deixo pro meu neto
Não pro Muleque Piranha com o shortinho do Bebeto

Terrorista joga bomba, pega aqui minha tromba
Geral zomba só na lombra, tô quiemando um ret com  o Cert em Maromba
Os cana passa, só vê sombra, Papatinho bases que assombra, quero paz e mato pomba

Muleque piranha dança e se arreganha, situação meio estranha,
Linguiça ou picanha, rap é só pra quem tem manha
Seu som é pra xaveco mexer banha, o meu move montanha
Campeonato de pederastia tu já sabe até quem ganha

E o prostituto com aquele que eu fico puto, um minuto de luto
Um comédia desse eu chuto, namorada eu chupo
Vagabunda forma grupo pra falar mal de mim
Cafetão, gigolô, TIC TIC chegou seu fim

Eu não sou cafetão, eu não sou prostituto
Eu não sou gigolô, eu tenho conteúdo
Escute mudo, se prostituta é puta, prostituto é puto
Pra mim é a merma merda, taque fogo em todo mundo
Eu não sou cafetão, eu não sou prostituto
Eu não sou gigolô, eu tenho conteúdo
Escute mudo, se prostituta é puta, prostituto é puto
Pra mim é a merma merda, taque fogo em todo mundo

(Cert)
Eu sou mais eu, rato ralado, de skate voado
Jogando de chinelão, os areal saindo alto
Neguzin, para, gosta, quando escuta, mas não vê
Pois é estéreo, sonoro, me distancia da TV

Aliena povo, aliena Globo, à você
Aliena SBT, e também Rede TV
PCB, PT, PC do B, PP e PTC
Vai pra tudo PQP se fude

Quer dizer que tu é cafetão? Prostituto, seu cuzão
Gigolô, que dá o cú pra ganha sua comissão?
Não, não, acho que não, ganha din pra ir pra cama
Tu já é velho, não é muleque e permanece uma piranha

Tua fama, com seu bigodin, pintadin, de loiro
Seu blondor me dá desgosto, nojo, pederasta tosco
Bebendo cerva no posto, e eu bebo minha 88
Tu é garoto-novo, rala do meu fundo do poço

Pilozin de caderno velho, médio, na marquise do teto
Se for tatin, e tu num pega, eu pego prego
Papatin, traz stencil, tatin pra mim
E o Pedrin, traz o vinho, de benflogin, do boldin

Rany Money e Maomé fechando o green team
E o Dedé no volante mais louco do que o Mr. Bean
Afim, de causar o fim, da sociedade inteira sim
Pois esse tal de din-din, que não deram pra mim

Matando os originais, fortalecendo os bling-bling
É nos reclames do plin plin, que rola solto o tirim
Rabisquin, pirimplinplim, carrerin, no camarim, Tim-Tim
Comendo quindim, caviar, ou algo assim

Pensando ser sayagin, espadachin, ou ja-nin
Jogando suas estrelin, enquanto eu fumo com o Guaxinin
Juan, Rasta, e Bolovin, com cdzin do Shawlin
Queimando um do alecrim, com fome, devendo até meu rim

Eu não sou cafetão, eu não sou prostituto
Eu não sou gigolô, eu tenho conteúdo
Escute mudo, se prostituta é puta, prostituto é puto
Pra mim é a merma merda, taque fogo em todo mundo
Eu não sou cafetão, eu não sou prostituto
Eu não sou gigolô, eu tenho conteúdo
Escute mudo, se prostituta é puta, prostituto é puto
Pra mim é a merma merda, taque fogo em todo mundo

Esse é o movimento

“Que porra é essa de Cone?”
E eu vou falar: “É o movimento!”
E tu vai perguntar “Que movimento?”
Aê tá ligado, tu explica.
E tu pergunta?
“Movimento de quê?”
Não, aê entra a música...
Não, fala assim: “Movimento...”
“Movimento, movimento de quê?”
Não, tu fala “Movimento” e ele fala
“Movimento de quê?”
Então.
Então, já é

Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante
Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante

Essa é a Cone, eu te apresento o movimento alternativo
Invadindo suas ideias, atingindo seu psico
Nosso estilo de pensar chega a ser diferente
Não é coisa limitada à passado, futuro, presente, não!

Nem dicionário Aurélio, isso aqui é muito mais sério
Fazemos o apocalipse só pra matar o tédio

Há! Cone Crew agora, essa é a hora!
De revolucionários te apresento a nossa escola
Uma nova matéria pro sistema cerebral
Distúrbio nos neurônios em crise funcional

Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante
Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante

Afine seus ouvidos e viaje no som
Revolução faço, com o dom da improvisação
Com os neurônios evaporando
Esse é o lema que eu carrego sempre triunfando
Brasil, Rio de Janeiro, sequestro, tiroteio
Chacina o ano inteiro e aonde está o nosso governo?
Essa é a nossa história de morte e glória
Orgulhosamente represento a vitória
Choque anafilático em alta voltagem
Isso é Cone revertendo os loucos para realidade

Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante
Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante
Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante
Essa é a Cone, eu te apresento o movimento skate, surf e valores
Não se esconde, explane, não espante, passe adiante

Passe adiante a Cone!
Esse é o movimento!
Passe adiante a Cone!
THC filho da puta!

Esse mar

Eu queria ver você passar
Nesse mar, nesse mar, nesse mar, nesse mar
Eu queria você não se afogar
Nesse mar, nesse mar, nesse mar, nesse mar
Nesse mar de sangue que vai te apegar
Que vai te apegar, que vai te apegar
Nesse mar, nesse mar, nesse mar, eu queria ver você passar
Eu queria ver você passar nesse mar, ratátá, vacilou, vai se afogar!
O mar é de sangue e a selva de concreto
A batida minha inspiração
Para o dialeto expresso
Olhos abertos penso alto, sonhador de fato
Se eu tô sonhando, pé colado no asfalto
Carioca nato, também curto um baseado
Só é impossível se faltar a existência do tráfico
Tô amarrado, andei descalço, dei mole, pisei no caco
Sobre as terras, conflitos, confusão, stress
Quero mulheres, skate, cães não se divertem
MC Cert não sou moda que porta algo antigo de grife
União com bip, ae, larga a música do me beat
Explodiu na mesmice do século 21
Monopolia não fume!
Castelo rá-tim-bum

Eu queria ver você passar
Nesse mar, nesse mar, nesse mar, nesse mar
Oooo, nesse mar, nesse mar
Eu queria ver você passar
Nesse mar, nesse mar, nesse mar, nesse mar
Eu queria ver você passar
Nesse mar, nesse mar, nesse mar, nesse mar
Eu queria ver você passar
Nesse mar, nesse mar, nesse mar, nesse mar
Eu queria ver você passar
Nesse mar...

Estilo Jamaica

(Rany Money)
Então antes de argumentar pense no que vai falar
Agora pra apavorar é a Cone, fumaça no ar
No estilo Jamaica poucos tentam ousar
Mas a tática é certeira, é impossível errar
Então antes de argumentar pense no que vai falar
Agora pra apavorar é a Cone, fumaça no ar
No estilo Jamaica poucos tentam ousar
Mas a tática é certeira, é impossível errar
Em movimentos contundentes resultam em um rap consciente
Que destorce a mente do mais fraco até ao que sente
Que é o cara, mas com um pente na sua cara ninguém quer da pala
Na hora que a fuga é bem grande, é em massa

Enjaulados carcerários, culpa de um sistema falho
Retirados de circulação estando fora do prazo
Saturado absurdos, são falados,
Não abaixo a cabeça pro porco fardado ou diplomado

Entristecidos fatos, direitos sendo estuprados
Recorro a Jah, faço todos eles serem válidos
No instante ágil como um grande sábio
Pouco me importa se é branco, negro, amarelo ou pardo

São simples fatos que se deve argumentar
Se a fumaça tá no ar não precisa se apavorar
Pois a verdade ainda vai reinar e Rany Money... vai !
Com os neurônios a evaporar

Então antes de argumentar pense no que vai falar
Agora pra apavorar é a Cone, fumaça no ar
No estilo Jamaica poucos tentam ousar
Mas a tática é certeira, é impossível errar
Então antes de argumentar pense no que vai falar
Agora pra apavorar é a Cone, fumaça no ar
No estilo Bagdá poucos tentam ousar
Mas a tática é certeira, é impossível errar

Até morrer irmão, na sagacidade que é bruta
Viajando na erva culta, dando voltas nas luas
Num simples embaraço de complexos, atordoado
Pelo ato de eu ser descriminado, é fato!

Por fumar baseados na epopéia com métrica eu vou adiante
Na estética sem ética de um mundo bem distante
Onde pessoas não ouvem funk e nem ligam pros seus diamantes
Sequelando em ondas sonoras sou o Rany Money

E não se canse, explane, passe adiante a Cone
Não me canso de representar o meu bonde vou até o top
Não dou moral pra quem acha que é o super-homem
Humildade na conduta é necessária então faça por onde

Não rala, fala, por favor, não faça merda
E vê se enxergas que antes que a canela vá na sua cara
Pata de coelho eu tiro com faca
Na selvageria mesmo sem estar amolada

Indignada, dona de sua própria casa
Que de aluguel parece que a novela nunca acaba
Resquícios da eleição passada, polícia é uma ameaça
E o mensalão já tá até virando Karma

Na estrada esburacada em busca da cidade alada
Mas da forma que a coisa anda eu vou é pra Jamaica
Peço carona, o motorista só reclama
Jovens decadentes brigam por direito de fumar maconha

Verdades armas livre da ameaça de bobeira
Por causa de um recalcado, toma um na cara
Guloseimas esfareladas que lhe levam até a aurora
E até a última ponta eu fumo a tora da macaca

Leia bem a ata e eu não sou babaca
É atitude lançada de forma nacionalizada
Minha rima é coagida, de certa forma inspirada
A batida é do Papatinho e foi lançada

Quem vai salvar a Babilônia?
Quem vai salvar lá na Babilônia?
Quem vai salvar a tal Babilônia?

Então antes de argumentar pense no que vai falar
Agora pra apavorar é a Cone, fumaça no ar
No estilo Jamaica poucos tentam ousar
Mas a tática é certeira, é impossível errar
Então antes de argumentar pense no que vai falar
Agora pra apavorar é a Cone, fumaça no ar
No estilo Jamaica poucos tentam ousar
Mas a tática é certeira, é impossível errar

Euvoluindo

(Rany Money)
Pela revolução da espécie, pela extinção do stress
Aroma do de Amsterdan, Mengão no Maracanã
KunKun deixa minha mente sã, rei das Ervas, eu sou Xamã
Na minha tribo eu sou tupã, Cone Crew esse é meu clã
Só tem ninja Jack Chan bon-vivant, tenho até umas fã

E olha que eu nem sou um Don Juan que faz pose de galã
(Vem gata, hahaha)
Te dá flor e chocolate com avelã, compra um casaquin de lã
Pra ti buscar de Nissan, tô sem registro no Detran
E minhas roupa são “Made in Taiwan”

Tô sem dinheiro pra ir de Tam ou até de van
Mas vou ficar igual Djavan (ahh tu vai ver) e abri uma conta nas ilhas Caymã
Só não gosto de gastar uma onda de bam bam bam
Entre Deus e Satã se pá, se pá, NeyMo NyRa

Tu tomou umas balas que não era bem gosto de hortelã
Começou a dar umas palas e se achar um dodiban
Mas filhinho da mamãe, não envergonhe a sua irmã
Ela já tá ficando grandinha e tá usando sutiã

Sua mãe te vê na merda, se perde no Diasepan
Teu pai bebe umas cerva e não esquece os Lexotan
Não sabe o dia de amanhã, se desabafa no divã
Era um pacifista iludido mas apoiou a morte do Sadam

Brasil é mermo uma selva, só tá faltando o Tarzan
Mas não é conto de fada igual lenda do Peter Pan
Minha inflamação nos neurônios já não passa com Cataflan
Era só batida e letra, mas hoje é meu talismã

Tô sendo caçado igual Talibã
Neguin tá me dizendo que eu lembro um terrorista lá do Irã
Tomo dura da Getan, ouço os tiro de fazã
Bandido aqui tem Golden Gun, o Rio é igual o Vietnã

Hããn... Vou ter que ligar pra Insetsan
Pra exterminar essas pragas igual Kleber Bam Bam
Que acha que é macho, mas tá mais pra Madame Satã
E depois é pego na pista dançando: É o Tchan!

Minha vida tem altos e baixos igual tobogã
O pão com mortadela tá sendo meu croassaint
Tô precisando de um truque alacazan
Da ajuda do Robin Hood e de uma das gêmeas do Pan

(refrão, Rany Money)
Com os neurônio evoluindo e em equilíbrio
A mente, o corpo, espírito é rico, ataque é lírico, insano
É a Cone que tá chegando rimando, seus problema evaporando
Tu pode até me imitar, mas não vai me irritar
“E não é que esses muleke louco consegue fazer pensar?”
Então vem e não adianta limitar
Se prepara que é a Cone que tá no ar

(Batoré)
É o Batoré no microfone explodino os fones da Sonyd
E agora as mais gostosas tão tatuando até meu nome
Já virei alvo dos homi, tipo os filme do Al Capone
Linha de frente Máfia Cone, La Família Corleone

Se é fofoca meus vizinhos põe a boca no trombone
A bomba explode, geral some, a que se paga o que consome
Querem copiar meu bonde, se eu morrer nego faz clone
Com os neurônio evoluindo, portando o boné da Cone

Novinhas com silicone, fumando meu good morning
Camarim igual Rollinstone, parece que passou um ciclone
Já conquistamos um monte de front pro horizonte
Eu dormi com Alcione e acordei com Sheron Stone

São rimas fazendo ponte com pontas do Cheech an Chong
Inimigos andam perto, mas não bebem da minha fonte
Veja o caso dos Nardoni, Natal sem panetone
Agora é só patrão de grude, pode até esquecer o Danone

(refrão, Rany Money)
Com os neurônio evoluindo e em equilíbrio
A mente, o corpo, espírito é rico, ataque é lírico, insano
É a Cone que tá chegando rimando, seus problema evaporando
Tu pode até me imitar, mas não vai me irritar
“E não é que esses muleke louco consegue fazer pensar?”
Então vem e não adianta limitar
Se prepara que é a Cone que tá no ar

Falo nada (part. Marcelo D2)

(Rany Money)
Então vai, fala a vontade que eu nem me estresso
Tô nem ligando na humilde eu já nem te impeço
Porque tu fala de mim mesmo se eu não peço
Adora falar dos fracassos mas se cala com meu sucesso

E eu sei que quem conta um conto aumenta um ponto
E a tua língua afiada nunca me dá um desconto
Desculpa, mas assim só vai arrumar um confronto
Teu papo não é reto e de tanta curva eu já tô tonto

Então, ponto final, já acabou sua moral
Se subir no Morrão é certo: vai passar mal
No asfalto é igual, teu conceito tá mal
Cola no bonde só pra falar um monte... na moral

Teu papo 1 7  só serve para alugar
Nunca vi tuas conversas servir pra ajudar
Não tem dó em semear e nem em espalhar discórdia
Depois não adianta chorar e vim pedir misericórdia
Porque eu sei que falador passa mal rapaz

(refrão)
Falador passa mal rapaz
Falador passa mal...

(Maomé)
Caozada mal contada, palavra desregulada
Conversa fiada, chega de mancada
Falatório vale nada, tuas histórias tão mandadas
E sua mentira interpretada na roda é piada

Mala de crise de nervos, fala pelos cotovelos
Cala a boca de bueiro, mente e arrepia os cabelo
Chega... Fala gíria, gesticula e faz gracinha
Dá risada, mão no ombro e articula a picuinha

Nem que usasse ele calcinha ainda apanha numa briga
Faz fofoca, mente muito, escolhe o alvo e faz intriga
Prejudica até quem se diz ser uma pessoa amiga
Vê o espírito dos outros e esquece da própria barriga

Poupa nem os das antiga, logo um mordedor de fronha
Vai geral baixar a porrada no Pinóquio sem vergonha
Quebra o papo de cegonha que ele treme e solta as franga
Vive de casa alugada e diz que tem mansão em Angra
Mas quem mente o nariz cresce, não só cresce como sangra

(refrão)
Falador passa mal rapaz...
Falador passa mal...

(Cert)
Falador é o que tu é, mané
Não adianta que eu já vi tu menti pras mulé
Falador, pela saco, invejoso
Tá mandado
Gosta de atrasar os outros pra adiantar o próprio lado

Lembro quando era apontado, desde pequeno era falado
Então pra todos os recalcados, um recado: muito obrigado!
Se não fosse esse o passado eu não teria o meu presente
E no futuro ia tá duro, então dê com a tua língua nos dente

Inteligente é o servente que sempre anda pra frente
Independentemente do coletivo de palestrante
Que sobe no palanque cheio de alto falante
Pega no microfone e joga a seta na gente

Ma ahh, mah ahh, porra mah ah mas quem mandou?
Cala a boca pra não gaguejar falador
Quer falar da minha fumaça que eu pago pra encher meu peito?
Na moral D2, mas mantenha o respeito!

(Marcelo D2)
Eu nunca vi falar, falar, falar, falar assim
Na boa, cuida da tua que eu cuido de mim fella
Fella, é como eu chamo você
Me odeia porque eu sou o que você queria ser, aham

Mas tu não aguenta carregar minha dor
Porque onde eu ando não anda falador (anda não)
Vai na macumba pra saber da minha vida, vai lá
Joga no Google pra saber da minha vida (xiii)

Pouca mumunha e muito blá blá blá, tu vê eu vindo dali, por favor, olha pra lá
Falador, blá blá blá, na cavadinha, no sapatinho, haha
Tem que saber que isso não é papo de sujeito homem
Só fala o meu nome, teu mantra é meu nome
Original reconhece os originais e por isso é que falador passa mal, rapaz

(Cert)
Falo nada, mas falaram de mim, falaram tanto que hoje em dia eu sou conhecido neguin

(Batoré)
Falo nada, deixa as fofocas pros vizinhos
Deixa eles me queimarem porque eu já nasci neguinho

(Cert)
Falo nada, mas fala tu, se for eu pra falar, neguin
Vou te mandar tomar no... xiii, falo nada

(Batoré)
Batoré bala no alvo, tô na mira de quem fala
Mas não decorando salmo
Falo nada, tô mais velho e calvo, muito mais calmo