domingo, 18 de março de 2012

15 segundos

Relaxe e grude o ouvido na caixa
Escute a faixa, uma mina e a bomba do Haxa
Pensamentos além, passa o bong do glen
Ataque lírico na cara, kamikaze rasta zen
Esse é o movimento, a Fênix fogo impera
Nunca fui escravizado pois sou rastafári alerta
Religião do foda-se, só vagabundo
Recreio dos traficantes irmão, então escute mudo.
Sou Recreio dos Traficantes
Luto com um grande gigante
Sou Ghandi, Trank Skunk, mas também tenho gangue punk
Jovens com anabolizante
Brigam quando bebem Gummy
Eu não peido pra Van Dame
Nem pra Crocodilo Dande
Todos eles nerd Flanders
Tem Pajero, moto e Hammer
De pistola diz ser band
Tem dindin e só come sundae
Realidade jorra sangue
Se o miliante é assaltante
São playboys ignorantes filho de algum comandante
Andam de bandão
Dizendo ser bom de chão
Se marca roubam cordão sem precisarem de um tostão
Batem na sua amada namorada, não dá nada
Agora espanca a empregada porque a mãe é delegada
Taca fogo em algum índio foda-se se seu tio é síndico
Vai boiar no Oceano Índico pra deixar de ser ridículo
Homem nunca leu versículo morre no próprio veículo
Não é bem vindo no meu ciclo de amizades que convivo
Euuu, quero um base vem com 6, a verdade é única
Lírica, lúdica, rústica, pública
Então surta vagabundo, desse mundo eu meto o pulo
Teu juro, nulo, anulo sobre juras nesse mundo
É um buraco sem fundo, foram roubados seus fundos
Com uns 5 candangos juntos, fuga é a porta dos fundos
Teu barco afundou, me erra merda, piso, sorte pra você
São momentos de trevas e nelas pelas vão correr
São sofrimentos, mas será que é pra aprender
São sequelas, velas, trelas, celas e belas pra comer
Os verdadeiros morrerão, não em vão, pelo pão
De nação sem noção de união sem perdão
haha, dificuldade vira prosperidade
Quando simplicidade é aceita de verdade
Trairá, se te pego te mato no mato largado será
Com uma mina, me relaxa, e haxa, bong é bem estar
Nós resolveu fazer o que ama
Esse seu ás na manga já não me engana
Vejo irmão se vendendo por grana
Só pensando em 15 segundos de fama
Por poucas gramas tem neguinho até que trama
Arma a “casinha” e te entrega pros cana
Então bundão sei que tu não me engana
Aproveita que é rápido teus segundos de fama
Eu fumei um finin do bom
Sentei e escrevi esse som
Lapidei meu dom encaixei no tom
Fiz a melodia certa e saiu essa canção
Gata teu batom borrando a taça de chandon
É tudo que há de bom embaixo do edredom
Tem que ter o dom não adianta só fala que é o bom
Então Relaxa, e grude o ouvido na caixa
Escute a faixa, uma mina e a bomba do Haxa
Pensamentos além, passa o bong do glen
Ataque lírico na cara, kamikaze rasta zen
Esse é o movimento, a fênix no fogo impera
Nunca fui escravizado pois sou rastafári alerta
Religião do foda-se, só vagabundo
Recreio dos traficantes irmão, então escute mudo.
Se me levanto arrasado, presente vira passado
Pesado por ter passado do caçador ao caçado
Do imperador ao mal-tratado pelo mendigo amassado
Pela madame de carro e pelo polícia safado
Eu lá fechado sem fachada fechando na rima
Só vê quem é no bota a cara depois da faxina
Os sem-vergonha se revela e tu nem imagina
Se é clandestino de olho grande não entra na China
São 5 anos caminhando, lutando e apanhando
Armando e jogando criando a contra-mando
Todo bando articulando, entrando, escancarando, improvisando e rimando
Amando tanto isso que eu faço, que ao fazer tão me julgando
Eu não me engano, eu não estou por debaixo do pano
Latino-americano, sangue de africano
Coração insano sem motivos tão matando
Sem razão por estar fazendo o que eles fazem gargalhando
Se humilhando e mendigando sei tudo que eles queriam
Era só ter o salário igual bônus de loteria
Ilusão faria, a vida desintegraria
E valor moral abrupto é o primeiro que se corrompia
Nada mais teria o que hoje eu tenho pra falar
Prefiro fugir disso e 
pra praia vou marolar
Se o mar estiver bombando os Black Trunk vão estar lá
No estilo Jamaica, essa onda eu vou dropar
Nós resolveu fazer o que ama
Esse seu ás na manga já não me engana
Vejo irmão se vendendo por grana
Só pensando em 15 segundos de fama
Por poucas granas tem neguinho até que trama
Arma a “casinha” e te entrega pros cana
Então bundão sei que tu não me engana
Aproveita que é rápido teus segundos de fama
Eu fumei um finin do bom
Sentei e escrevi esse som
Lapidei meu dom encaixei no tom
Fiz a melodia certa e saiu essa canção
E gata teu batom borrando a taça de chandon
É tudo que há de bom e embaixo do edredom
Tem que ter o dom não adianta só falar que é o bom
Então relaxa...

175 Recreio

(Rany Money)
E agora que o trânsito se encontra muito lento, lembro
Que no busão sofrendo tenho que ir pro centro
Eu veto, pois a passagem aumenta a cada novo turno
Me enturno com os vagabundos na denúncia pelos estúdio
E juro, que lendo livro nesse calor não aguento mais
Preso no engarrafamento na Avenida Niemeyer
Mas todas não querem, mas caem na ilusão do cifrão
E se eu fosse patrão, a solução não ia ser o busão
Eu sei que é mó atraso e o acaso é o que me espera
Vento, na minha janela mais belas de Ipanema
Na areia a situação eu sei que não se encontra feio
Pensamento que rodei, que lá só vai ter sereia
E o busão tá uma merda, parece não ter motor
Já passou mais de uma hora e eu ainda tô no arpoador
Mas pra mim a situação não se encontra nada bacana
Se não fosse os cana acender a bagana em Copacabana

(refrão)
Tá muito perigoso na cidade em que vivo
Do 175, vejo o Cristo sendo rendido
Então peço a Deus para que a luz guia prum abrigo
Proteja a todos, até do ar que eles respiram
Tá muito perigoso na cidade em que vivo
Do 175, vejo o Cristo sendo rendido
Então peço a Deus para que a luz guia prum abrigo
Proteja a todos, até do ar que eles respiram

(Batoré)
Pesadelo do careta, motorista é mó capeta
Passo junto na roleta, agarrado com a minha preta
Tipo Romeu&Julieta, perdidão no meu planeta
Largo uns nome de caneta, trocador perde a cabeça
Mas nunca desisto, vejo o pão-de-açúcar e o Cristo
Se a polícia chega eu “sisco”, piso, ninguém quer correr esse risco boca aqui vira petisco
Faltou só gravar meu disco
Faço um som no fundo do buzun, as minas gostam, eu pisco
Dou beijinho, belisco, “sisco”, continuo rimando
Finjo... que tu só fica “roncando” quando vê geral passando
Menózinho tá mergulhando, passageiro olha apontando e tu ainda tá “panguando”
Passatempo da viagem, olhar a janela é mó viagem
Tipo uma curta metragem que tu vê mudando a imagem
Vendedor sagaz, vende seus produtos sem perder o gás
Tu é ratão, mas vagabundo é mais, entra lá por trás

(Cert)
Falou de mim, falou demais, falou dos outros rapaz
Eu quero é paz, na minha cidade tem que ser sagaz,
Pais torturando seus filhos perdidos os vi pois suicídio é um atalho sombrio pra quem é sofrido
Frio, sinto em pleno rio, então rio, infinito castigo tirando com guincho, episódio sinistro,
Sobrevivido mas ainda tô vivo, longe do lixo é hip hop alternativo e progressivo, sem capital de giro
Se for pela linha amarela, vista não é bela, tem bala perdida
Faixa de Gaza, na linha da mira, uma bala tombada, bandido na pista família sofrida
Fome na praça e ronca a barriga, ser colocado a sua vida na pista
Filho da puta, pacto homicida, irrita quem fica na mão da polícia
Bateu nas filha mexeu com a chuva não vou manter minha postura pra filha da puta de viatura
Embarrera a minha luta, fumando da pura, pura, realidade é a mais na minha cidade é só falsidade
Só rastafári mas vou lutar pra sobreviver é só malandragem

(Rany Money)
Dentro da minha cabana é longe, não tem cep, nem endereço
Não vou nadar e morrer na praia voltando lá pro recreio
Vejo que é o jeito e o ônibus nem se encontra cheio,
Se conforto medisse beleza hoje ia tá bem feio
Se ouve só ladrão no turno no túnel meu grito é pleno
Pelo menos o trânsito flui, posso seguir bem,
Já consigo até ver o Cristo mas não de braços abertos
Cês fumam mas eu taco fogo em direção flamengo,
Dos amigos que eu me lembro sempre atento ao pé da escada
Que que fosse madrugada ao relento lá pela Lapa
Menor que se perde na lata igual draga que trago
Flagra sua barca traça empaca igual praga é menosprezada ligada
Em acerto nós a tempos esqueceu os propósitos cumpóditos
Nas menções entorpecidos por gases tóxicos,
Os códigos não funcionam,
Eles foram desvendedado tu rodo com o teu telefone grampeado.

(refrão)
Tá muito perigoso na cidade em que vivo
Do 175, vejo o Cristo sendo rendido
Então peço a Deus para que a luz guia prum amigo
Proteja a todos, até do ar que eles respiram


A brisa que vem do mar

A brisa que vem do mar já não pode me alcançar
Só peço ao Pai que me devolva o bem estar
Pois tenho fé em Cristo que a luz me guiará
E assim quem sabe ao desfrutar desse luar
A lua que me fascina, hoje ela pode me mostrar
Que o ódio mata, só o amor que pode nos salvar
Mantendo minha fé eu sei que um dia chego lá
E a brisa que vem do mar, e a brisa que vem do mar

(Maomé)
Imaginava liberdade, aclamava por harmonia
Voz do povo retumbante
Implorava, pedia, queria, dizia
Chega de hipocrisia, mentira, mania de vim querer fazer de sua vida fantasia
Achar que tudo já conhece, achar que tudo sabe,
Achar que é o dono do céu, da terra e também dos sete mares
Seu tempo é valioso mas por dentro nada vale
Carniceiro, ignorante, autoridade, falsidade

(Rany Money)
Bata palma, por quanto vocês vão vender sua alma?
Nossa fauna não é salva da jaula causando um trauma
Suas aula não são eficaz, cês fazem guerra atrás de paz
Nos viciam no temor do antraz e em ataques bilaterais
Multidões um dia entenderão minhas previsões
Ofuscaram a luz do fim do túnel e cegaram suas visões
Ilusões, igual mágica, alteram suas noções
Quero novas opções que dêem fim as corrupções

A brisa que vem do mar já não pode me alcançar
Só peço ao pai que me devolva o bem estar
Pois tenho fé em Cristo que a luz me guiará
E assim quem sabe ao desfrutar desse luar
A lua que me fascina, hoje ela pode me mostrar
Que o ódio mata, só o amor que pode nos salvar
Mantendo minha fé eu sei que um dia eu chego lá
E a brisa que vem do mar, e a brisa que vem do mar

(Sheep)
A brisa que vem do mar que me inspirou, parei pra fazer um som
Toda minha vida se passa na aleda num momento de reflexão, divi...
Vida banida por causa de confusão
Mas tô nessa justamente pela paz a união
Pras pessoas que falam mal da minha letra ou do improviso
Foda-se escrevo o que vivo não digo o que li no livro
Tá indeciso? É Lula e eu arranco os seus tentáculos
É a mãe vida que me ensina a passar por cima dos obstáculos

(Maomé)
Pensamento detido, algo do seu convívio,
Excesso de simpatia não cola, gera o início de um conflito,
Depois só se encontra a resposta subjulgado no infinitivo
Presente pretérito quase mais que perfeito se apresentam no diminutivo
Fez permanecer arrogância, prevalecendo a lei do inimigo do porco bandido
Respeito do falso rabino, sistema abusivo
Que imposta taxas, valores em cifras, que gera miséria, gerando mendigo

A brisa que vem do mar já não pode me alcançar
Só peço ao Pai que me devolva o bem estar
Pois tenho fé em Cristo que a luz me guiará
E assim quem sabe ao desfrutar desse luar
A lua que me fascina, hoje ela pode me mostrar
Que o ódio mata, só o amor que pode nos salvar
Mantendo minha fé eu sei que um dia eu chego lá
E a brisa que vem do mar, a brisa que vem do mar

(Rany Money)
Se liga maluco na fita, o bagulho tá doido se tu não acredita
O meu caminho ninguém dita na vida, se é rap é ginga
igual aos ninja na humilde só vamo atrás do que é certo
E o que peço não é dinheiro e sim felicidade e os amigo por perto
Eu sou sincero quando eu verso, me elevo a outro plano astral
Amigo é no espiritual, ritual no litoral
Tu sente a brisa, esquece as briga, mentira me tira a calma
Loucuras insancedecidas e o mundo vira uma sauna

(Batoré)
Seu pensamento nada construtivo, cultural do livro
Brisa que vem do mar só me deixa vivo
De falsos me esquivo de tatin com birro tudo tão tranqüilo
Como se queimasse um quilo no sigilo
Bombas transparentes pilo com problemas que aniquilo
Junto com os amigos até o fim, continuo assim
Rany Money, Papatin, Sheep, Maomé, Nissin
O que tu traz pra mim?
“De Niterói, brisa com cheitin de Green”

(Nissin)
Tc, cv, psdb, PT
Esse é o crime organizado no estilo Pinochet
Enquanto Freud cheirava, enquanto Bob fumava
Enquanto a igreja matava,
Enquanto Einstein inventava,
Eu só admirava a brisa do mar
Dando boa noite pra lua poder se mostrar
Nem sempre ágil, o Titanic
Como uma Bic quebrou de modo frágil
Naufrágio...

Alcatraz

(Rany Money)
Isso é uma guerra civil camuflada pela novela
Ditadura econômica, democracia tá na cela
São exilados urbanos às margens da sociedade
Lutam pra não passar fome, armados de malabares
Guerreiros do novo século vivendo do subsolo
Trabalhando o vício com visto a endola é o seu escritório
No asfalto saem por baixo, no alto são respeitados
No ato se vier mandado, macomunado vai de ralo!
Com distância da infância, infantaria suas crianças
Não me espanta tanta trama
Corra, chama ambulância
Muleque chora no cola da santa mãe, não adianta
Perdeu pros cana pois não tinha dinheiro e nem fama
Tranca no cofre sua gana, no coração as lembranças
Dispensa a peça pra trégua com guerra nunca vai ter samba
Não se cansa da andança, ataca só por vingança
Vencendo em última estância, o direito de ter esperança

(Refrão)
Eu sempre tenho que andar com o pé atrás
As verdades que eles vêem ninguém crê mais
Como eu faço pra entender sem me corromper:
Eles querem me deter, me jogar em Alcatraz

(Maomé)
Atoa na boa, na louca
Lombra, quizomba
Dispositivo de arromba
Com água de coco na sombra
E depois que cai não levanta
Festeja sempre, ele explana
Domina Copacabana
Mantém pose de bacana
Se a caridade reclama
Não doa nem uma banana
Leva amargura pra cama
Só faz amor com piranha
Com sentimento ele estranha
Que elas travam o que ele ganha
Vai hoje ostentando sua grana
Um dia tu volta pra lama

E quanto mais eu vejo mais vontade eu tenho de ser cego
Papo reto de credo em credo visualizo o inferno
Não quero ser indiscreto demonstrando o meu critério
Deflagrando o auto clero, liberdade é o que eu espero
Quero ser levado a sério, hipocrisia eu não venero
Vendendo baga no céu eu me estresso, protesto, me altero
Já corro pra caneta em companhia do caderno
Fazendo a rebelião, surround systen auto stereo

Eu sempre tenho que andar com o pé atrás
As verdades que eles vêem ninguém crê mais
Como eu faço pra entender sem me corromper:
Eles querem me deter, me jogar em Alcatraz

(Cert)
Eu faço é rap original, pra minha alma e não pra tu
Não canto música, que nego escuta rebolando o cú!
Até minha própria família, me aponta e descrimina...
Dá vontade de chorar, mas um homem choraria

Sociedade é quem diria, um absurdo tão infantil
Vai pra puta que pariu, no carro do Damon Hill
Ninguém riu, quando viu, que o movimento é sério
Do tédio eu fujo, o barril do prédio, cimento e ferro
O prego do prego, inquieto, segurando o teto
Babilônia dominando o mundo e eu com o dialeto expresso
Tudo que sinto, no Rio, frio, fome, tiro
Ninguém trava o meu improviso, mas têm trava o teu gatilho!

De Alcatraz, ninguém sai, quando cai, vida vá!
Oh pai, olhar por eu, seu filho sagaz!
Ninguém mais conseguiu, porque parou pra olhar pra trás
Logo mais Cone Crew, Hip Hop nos jornais, paz!

Ataque Lírico

Mandando a frase sem intenção de coerência, coesão e crase
Respeitando a fonética das frases
Imerso no cotidiano explano sem hipocrisia
E a arte difundida entre a sociedade sem maldade
E a verdade distorcida sem cumprir insight
Porcos fardados e imundos fazem o que são capazes
Então pare, não dispare se está um rastafári
Fumando e tragando a fumaça da sagacidade
Bosques e becos escuros se escondem os penúrios
Refletindo o resultado do poder corrupto
Sei que está em minhas mãos a chance de mudar
Na batalha sigo avante, se caio me apego a Jah
Se paro pra fumar de bobeira não vou estar
Se sou maluco meu irmão a quem eu devo respeitar
Acreditar, disposição não vai faltar
Pra bater de frente com quem tenta me ignorar
Vício batendo vou até aonde faz o vento
A curva na rua enlamaçada sem cimento
Problemas há tempos, rebelados do governo
Na sua realidade espalhando o medo
Não sei se é esse o termo mas jovens começam cedo
E metralham quem estiver na frente, esse é o prejuízo
Não sei se vale pelo vício mas sou tirado
Como lixo pela merda do poder legislativo
E faz as leis pra que eu me mantenha omisso graves fatos
Esclarecidos não são os fatos destorcidos
Na sua cara maltrapilho eu rio e sigo
Representando minha cidade que é o Rio

Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais
Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais

O hip hop alternativo direto do Rio
Com vocabulário e sentimento nunca faniquito, ataque lírico

Voadora verbal no epiglote
No galope do calote larga o bote se fode
Não pode cospe nossa morte chega, fode, corre, explode
Não olhe, rale pois não é mole, cole, tire 9, rode
Todos temos um corre, ninguém é lord
Foda-se seu carro, seu cordão e o Nike Shocks
Junto com o Ibope, pois hoje eu acordei de porre
Então gatinha paga um bok debob
E o que sai de minha cabeça são frutos do espelho
Do sangue vermelho da jornada do meu paradeiro
Feito sento, paro, penso, deito, escrevo, vejo e leio
Alguns eu gosto, alguns eu odeio
E estou pouco me fudendo se alguém me acha feio
Rio de Janeiro, rap verdadeiro

Luxúria bravura, matuta, espreita, estreita
Realidade invertida, mundo de ponta cabeça
E mais imagens, alguns portões de Cristo corrompido arrependido
Sem saber o que lhes foi dito antes do tiro
Vespertino miojão e boldinho
Eu não fumo fino e o bong é o meu melhor amigo
Acho sinistro quando tô sem ele eu não resisto
Só tem que rolar bomba meu cumpade pra poder ficar tranqüilo
Matutino frio sinto disperso a morgação
Repetido colorido respiro a emoção
Clínico cirúrgico reflexo da união de som
Evolução da resistência, excelência clara no dom
Pão pra alimentar a massa e água pra hidratar o povo
Contamino novo poder bélico é para todos
Mesmo estando rouco, persistente ajo contra o porco
Que ignorância decadente e a matança no seu rosto
Não sei se doido de cara ou de cara
É que sou doido de doido que eu tenho a cara
Injetada nos cromossomos periódicos primórdios perigosas
Milícias, diagnóstico robusto, detido pela polícia
Ignorância das balas perdidas, morre quem atira
Em aventuras decorridas, fugas sem alternativas
Intimida a viatura recua na rua sem saída
Fuja dessa luta, puta que tá na esquina
Sua vida é alto estima, margura pela sua filha
Que ironia tá sendo filmada então sorria
Olha a barra como é lindas mas não tem nada de limpa
Nessa linha só a merda dos políticos e suas fichas
Quem é exemplo pra família é quem rouba e nos intriga
Siga no caminho irmão, sem causar nenhuma richa
Estilingue é ineficaz nesse caso é o vermicida
A favor da legalização da Cone Crew Diretoria
Vivenciando os fatos de uma forma louca o Recreio dos Bandeirantes
É tentar calar a boca de quem bebe coca mas é viciado na cola
Não vai pra escolha nem aponta, se alimenta porque rouba
Passa fora as gírias dessa forma na hora que a caixa engrossa
Não aparece ninguém pra dar mão na roda, é foda
Mas eu sei que te incomoda, não se assuste
Se a rima no momento meu cumpade te sufoca
A tua cara de idiota não se troca pela vida em suas apostas
Tua porta tu soca por descalapso da rota
Cultivando a inocência, transparência em sua horta
Não fuja pois só vacilão a barca abandona
Carona motorista, nossa planta inflama, explana
Bombas atômicas, guerras santas, macumba, umbanda
Nossa Senhora, ora quem canta seus males espanta
Podem raspar minha cabeça
Mas os dreads são de alma e a fumaça da certeza que transmite a calma
Santos atletas que são culpados pelo carma num rolé de bicicleta
Do recreio à Lapa fumando a baga do tapa, passa gome, bola pra
Rapa palavras metralhadas atiradas de forma abstrata
Contrariando muitos que nunca isso não se acaba
União dos povos, sociedade legalizada

Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais
Fala mal, não promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais

Ralo pra caralho, ralo quando tem fardado
Paro quando tem mulher e rola um baseado
Fato que eu já tô alucinado
Vivo no meu fuso horário
Calo quem tem que ser calado
Falo quando necessário, não mato
Apesar de viver como um rato
Mas não viro lixo a procura de um agrado
Um galo, cato, parto, saio, gasto
Mas no dia seguinte vou ter que ser salvo
Não quero grana, fama, gana, cana, lancha e sim minha janta
Um mantra, os pela saco nós banda
Cone Crew minha demanda
Minha única esperança
Sem abudância nessa estrada que eu vou de carona
Só quero THC, não quero lança
Antes de me drogar, prefiro encher minha pança
Pode ser até com miojo colorido

Até o final

Acabam minhas palavras quando estou colado
Ao seu lado fumando um baseado
Não tem nem pros porcos fardados
O mundo fica pequeno quando eu penso em você
Fazer o que se somos made in THC
Se pudesse te esculpiria em diamantes
Só não posso pois são valores além do horizonte
Sou louco, surtado, descontrolado e perturbado
Mas isso tudo se acaba quando estou ao seu lado!
Um verso depois de um ret, só pra você que merece
Pra gata mais valiosa do mundo um beijo do MC Cert!
Que nem você não se encontra em qualquer esquina
Estrela que brilha te guia, me esquenta enquanto me alucina
Minha linda, minha amiga e única da minha vida
Não precisa ser do jeito que eu queria minha querida
E sim do jeito que você quiser ou quer
Tamo junto até o final como amigos ou mulher
Respeito por você é claro que eu tenho
A base de meu argumento é você a todo momento!
Enquanto penso me sustento em você em meu pensamento
Por você a correria se necessária é contra o vento
Seu verdadeiro nome não precisa ser mencionado
Pois a verdade se manteve omissa até o exato momento
Que será registrado agora
Desabafando na máquina, fumando a tora, esperando a aurora
Se o assunto é você a inspiração bate na hora, é foda

Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero
Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero

Com você em minha cabeça eu vou até a Jamaica
Hawaii só se tiver flat, nós vai pra Austrália
Mente farta de problemas e desgraças
Se estamos abraçados tudo isso se acaba
Parece magia, você é tudo que eu quero
Gatinha dizem que o dread tem coração de pedra
Isso é mentira!
Por você eu finalizo até a fila
Com essa rima aí minha linda tu também é Cone Crew Diretoria!
É nós na fita até o término da vida
Mais uma coisa eu tenho a lhe dizer, você é minha

Mas vamo lá porque eu não vou parar de te elogiar
Você merece tudo de melhor que há
E eu vou te dar, mesmo que não puder pagar
Porque eu morro de fome pra você não passar
Você estando bem me mantém zen
Me escutando no seu discman tu escreve a letra também
Inspirada no seu rastaman, nós vai do 0 a 100 além meu bem

Consideração, amizade, um sentimento forte
Que bate quando a gente foge, corre desse corte
Batendo recorde contando até com a sorte
Quero ficar junto de você até a morte
Porque você minha gata é única que me socorre
Essa aqui foi inspirada em você e nos dreadlocks!

Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero
Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero
Gata você é tudo que eu quero, sem lero lero
A paz em meu espírito, meu piso, minhas paredes e meu teto
No dialeto expresso eu mostro como te venero enquanto eu te espero

Bong da C.O.N.E

{Papatinho Beats}

Súditos de um reino não poderão te salvar agora
MC Cert com o mic na mão, explanando a roda
Pior do que AIDS, Tétano e Câncer junto com vírus Ebola

Morador do half pipe, largado num Naipe
Nunca freqüento lugares
Um bar de shopping ou Via Parque

Ratafarenismo com protesto e não estilo
Faça com a alma, ajude um amigo
Tenha fé no poder divino
Realizando o reverendo final com rap, sincero e franco
Poderoso chefão atuando no papel de mar lombrando

Velocidade no rap, no shape do ret, MC Cert
Podia ter lembrado do Mac indústria pro filho da Dona Beth
Mas é foda, a coroa não sabe o que passar na vida, na larica
Papo de sair na porrada e dar monte por uma mera porção de batata frita

{Cone Crew}
{Muito bem, vamos ver...}

Cala boca polícia, sou eu que te sustento
Se tu que acha que tem um tráfico
Tráfico é a polícia, então vai vendo
Largando um surto momentâneo no meu rap escrito
Uma viagem, é isso que faz um peregrino

Fumando uma baga
Jogada na escada da Lapa
Com a cara amarrada
E um rap na fala
Sem pala
Diretamente da barra (uhum)

Mas fala tudo paz, mantendo no som originalidade
Compromisso com o Brasil vote
100% Cannabis

Irmão assim eu chego, com o estilo alternativo
Jah no coração, THC na mente igual um tiro

Como sempre te apresento um movimento chamado Cone
Representante, dono, diretoria, Cert é o nome

(Refrão)
E não se espante
E não se espante
Maomé, MC Cert e Rany Money
Fumaça condensada do Skunky, presente
No bong da Cone
No bong da Cone
E não se espante
E não se espante
Maomé, MC Cert e Rany Money
Fumaça condensada do Skunky, presente
No bong da Cone
No bong da Cone
País: Brasil, Cidade e Estado do RJ
Maconha não é vício, não é dicção, é xoxota
Bate as portas, fechas as portas, mete o pé quando me escuta
Nunca traz reconhecimento, IBOPE filho da puta
Não se iluda, fome e dinheiro são apenas as conseqüências
Satisfação no som é a real recompensa

Minha missão já foi dada por um poder superior
E não é um martelinho batido que me fará sentir inferior

Sente a dor e o horror que sai da caixa de som
Do submundo undergroun surge um rap do bom

Na infância, quando criança, várias porrada nos punk
Empolgação sobe a cabeça, ao assistir uma elegância
Ao crescer antes de Johnson, em novo horário de Hong Kong
Comendo a japa de olho puxado, fumando com o king um bong do bom
Nessa hora acordo, escrevo a letra
Largando, deixando a final, hasta la vista baby
Faço do rap o quinto elemento: Terra, Fogo, Rap, Vento e Ar
Ao invés de ter pedra no rim tive na submandibular

E não se espante
E não se espante
Maomé, MC Cert e Rany Money
Fumaça condensada do Skunky, presente
No bong da Cone
No bong da Cone
E não se esconde
E não se esconde
Se aqui pro lounge passa longe
MC Cert detonando o microfone, sem Money
No bong da Cone
No bong da Cone